Considerado um dos maiores pilotos italianos da época dos Grandes Prêmios, Luigi Fagioli registrou três importantes marcas ao vencer sua última corrida na F1. Aos 53 anos e 22 dias, tornou-se o piloto mais velho a conquistar pontos, pódio e vitória na categoria. Além disso, se a pontuação atual fosse seguida já no primeiro campeonato mundial, Fagioli (com cinco pódios em sete corridas) seria o campeão, mesmo sem vencer.
Porém, Fagioli não se interessava por números. Ao contrário de muitos outros companheiros de profissão, colocava sua dignidade em primeiro lugar. No dia da obtenção desses recordes, no distante GP da França de 1952, foi obrigado a dividir seu carro com Juan Manuel Fangio, após uma ordem de equipe. Seguido a isso, abandonou a Alfa-Romeo e o Campeonato Mundial de Pilotos.
O italiano já havia vivido uma situação semelhante em sua carreira. Na ocasião do Grande Prêmio da Alemanha de 1934, quando corria pela Mercedes, foi obrigado a ceder seu carro para o alemão Manfred Von Brauschitsch. Sem temer possíveis retaliações, preferiu estacionar o carro em um ponto distante do autódromo e abandonar a prova. Uma atitude bastante corajosa, considerando a obsessão de Adolf Hitler por vitórias de seus carros prateados.
Porém, Fagioli não se interessava por números. Ao contrário de muitos outros companheiros de profissão, colocava sua dignidade em primeiro lugar. No dia da obtenção desses recordes, no distante GP da França de 1952, foi obrigado a dividir seu carro com Juan Manuel Fangio, após uma ordem de equipe. Seguido a isso, abandonou a Alfa-Romeo e o Campeonato Mundial de Pilotos.
O italiano já havia vivido uma situação semelhante em sua carreira. Na ocasião do Grande Prêmio da Alemanha de 1934, quando corria pela Mercedes, foi obrigado a ceder seu carro para o alemão Manfred Von Brauschitsch. Sem temer possíveis retaliações, preferiu estacionar o carro em um ponto distante do autódromo e abandonar a prova. Uma atitude bastante corajosa, considerando a obsessão de Adolf Hitler por vitórias de seus carros prateados.
No entanto, tal atitude não o impediu de correr por outra escuderia alemã: a Auto Union. Nesse período, travou uma discussão histórica com Rudolf Caracciola, da Mercedes, durante o GP de Trípoli, em 1936. Irritado, após desviar de uma chave de roda arremessada em sua direção, Fagioli partiu para cima do alemão com uma faca. Uma tragédia maior foi evitada pela turma do “deixa disso”, que separou os dois concorrentes.
Durante o “GP de Monte Carlo”, de 1952, disputado com carros esporte, sofreu um grave acidente com um Lancia Aurelia na saída do túnel. Morreu de complicações, três semanas depois do sinistro.
5 comentários:
O Faglioli era uma figura...
O von Brauchtisch era oriundo de uma das mais tradicionais famílias de militares prussianos e sempre foi o queridinho do governo nazista nas competições, embora seu desempenho fosse inferior ao de mostros como o próprio Faglioli, Nuvolari, Caracciolla, Lang e Rosenmayer. Não era um mau piloto, entretanto.
briga de faca com caracciola?
não parece que fosse um cara com quem eu gostaria de ter uma discussão...
e desafiar a Hitler, muita coragem Hein? quem sabe e seria bom preguntar pro Bernie o que ele acha de fachioli
Porém, Fagioli não se interessava por números. Ao contrário de muitos outros companheiros de profissão, colocava sua dignidade em primeiro lugar. No dia da obtenção desses recordes, no distante GP da França de 1952, foi obrigado a dividir seu carro com Juan Manuel Fangio, após uma ordem de equipe. Seguido a isso, abandonou a Alfa-Romeo e o Campeonato Mundial de Pilotos.
Pôe isto no tuiter do 1B pra ver se ele aprende o que é dignidade, reflete um pouco e abandona logo o osso da F1.
grande sucesso !
bela história, e Fagioli é bem bravo, mas também tacaram uma chave de roda nele!putz, olha só que viagem era as corridas dos anos 30! Eu pensava que isso so tinha na corida maluca!
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