Na última sexta-feira, o espanhol Carlos Sainz, da equipe Volkswagen, suou para conquistar a 17º edição do Rali dos Sertões. Durante os dez dias de disputa, Sainz se revezou na liderança com seu companheiro de equipe, o catarense Nasser Al-Attiyah (foto), vencedor em seis dos dez estágios da competição.
Esse equilibrio foi resultado da variedade no tipo de piso do trajeto, onde os concorrentes apresentavam um desempenho melhor ou pior, de acordo com suas características de pilotagem. Para se ter uma ideia, a diferença entre os dois chegou a ser menor do que quatro segundos em um determinado estágio da competição.
No final, uma vantagem mínima, de 1min004s, separou a dupla da Volkswagen. Uma vitória difícil e incontestável, que diminui um pouco a frustração do espanhol pela derrota no Dakar desse ano. Naquela oportunidade, Sainz sofreu um acidente por um erro de planilha, deixando o caminho aberto para o sul-africano Giniel de Villiers – campeão do Sertões em 2008
Entretanto, bastou um gesto de amizade, que dificilmente se vê no automobilismo, para o príncipe Nasser se transformar em "rei dos sertões". Tudo começou quando o piloto Reinaldo Varela promoveu uma rifa para arrecadar dinheiro para Helena Deyama, que teve seu carro incendiado em uma das etapas do Rali.
Foi doado um jogo de quatro pneus de rali e os números, confeccionados no improviso, foram vendidos aos envolvidos na competição. O ganhador, o diretor de prova Jaime dos Santos, realizou um leilão com o prêmio, alegando que não teria como levar os pneus para casa.
Quando os lances atingiram R$ 3 mil, Nasser se levantou e anunciou uma doação de 20 mil dólares. Nesse momento, o príncipe foi aplaudido e carregado pelos presentes, enquanto Helena chorava. O leilão foi vencido pelo presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo, Clayton Pinheiro, que abriu mão do prêmio em favor de uma instituição de caridade.
Esse equilibrio foi resultado da variedade no tipo de piso do trajeto, onde os concorrentes apresentavam um desempenho melhor ou pior, de acordo com suas características de pilotagem. Para se ter uma ideia, a diferença entre os dois chegou a ser menor do que quatro segundos em um determinado estágio da competição.
No final, uma vantagem mínima, de 1min004s, separou a dupla da Volkswagen. Uma vitória difícil e incontestável, que diminui um pouco a frustração do espanhol pela derrota no Dakar desse ano. Naquela oportunidade, Sainz sofreu um acidente por um erro de planilha, deixando o caminho aberto para o sul-africano Giniel de Villiers – campeão do Sertões em 2008
Entretanto, bastou um gesto de amizade, que dificilmente se vê no automobilismo, para o príncipe Nasser se transformar em "rei dos sertões". Tudo começou quando o piloto Reinaldo Varela promoveu uma rifa para arrecadar dinheiro para Helena Deyama, que teve seu carro incendiado em uma das etapas do Rali.
Foi doado um jogo de quatro pneus de rali e os números, confeccionados no improviso, foram vendidos aos envolvidos na competição. O ganhador, o diretor de prova Jaime dos Santos, realizou um leilão com o prêmio, alegando que não teria como levar os pneus para casa.
Quando os lances atingiram R$ 3 mil, Nasser se levantou e anunciou uma doação de 20 mil dólares. Nesse momento, o príncipe foi aplaudido e carregado pelos presentes, enquanto Helena chorava. O leilão foi vencido pelo presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo, Clayton Pinheiro, que abriu mão do prêmio em favor de uma instituição de caridade.
11 comentários:
Bela história, a verdadeira essência do esporte está aí.
Muito bonita a história, Felipão! É de pessoas assim que o esporte precisa, principalmente na Fórmula 1. Foi um grande gesto.
Abraço!
Leandro Montianele
Precisa contar essa historinha lá na mesa onde tá Mosley, Ecclestone e a turma da FOTA.
Carro e piloto fantásticos, Sainz tem experiência demais....quanto ao desenrolar dos acontecimentos, só neste meio "amador/profissional" dos ralis é que poderia ter acontecido...
Muito boa a história mesmo Felipão. Mas posso dizer que isso só acontece mesmo em rally. A conciência do perigo que assola os competidores é grande e todos tem plena conciência que tem que ajudar uns aos outros.
Esse comportamento não necessariamente deveria se estender ao esporte a motor, mas a todos os cidadãos do mundo.
Grand abraço.
Ah... Estou te colocando na minha lista lateral com imagem do Blogsport nos meus parceiros.
Você é um exemplo de blogueiro, daqueles dos bons.
Valeu Felipão.
Até mais.
SAVIOMACHADO
São historias assim que nos fazem ter dois pensamentos.
1) - Que ainda é possivel crer no ser humano.
2) Ainda é possivel gostar do automobilismo, seja lá qual categoria for...
Caceta, que coisa fantástica.
Concordo com o Savio, isso é coisa de Rally...
Mesmo assim é muito legal saber dessas histórias, animam qualquer um...
Abraço
Carlos Eduardo Szépkúthy
po uma históri amuito legal,mas é coisa de Rally mesmo, pois só os pilotos de Rally sabem o q eles passam, por isso se ajudam.
História fantástica, Felipão!
Beijos.
acompanhei bastanteo RALLY e adorei o novo trajeto que realizaram
abraçO!
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