terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Mais Celidônio

Não poderia deixar de postar essa belíssima foto, enviada pelo Janus.

Trata-se de Euardo Celidônio, conduzindo o Kaimann da Marcas Famosas, citado no texto de sábado.

A Super-Vê, um verdadeiro sucesso nos Estados Unidos e Europa, nasceu em tempos de crise do petróleo, em 1974, com apoio da Volkswagen do Brasil. Por isso, a partir de 1976, o Campeonato passa a ser conhecido como Fórmula VW 1600.

Ao longo do tempo, participaram monopostos Kaimann, Polar, Newcar, Heve, Avallone e Manta, pilotados por grandes nomes da época: -Chiquinho Lameirão (campeão em 1975), Ingo Hoffmann, Marcos Troncon (campeão em 1974), José Pedro Chateaubriand, Alfredo Guaraná Menezes (bicampeão em 1977 e 1978), Tite Catapani, Norman Casari, Fernando Jorge, Maurício Chulam (campeão em 1979), Antônio Castro Prado (campeão em 1980) e um tal de Nelson Piket (campeão em 1976).

A partir de 1977, em virtude da crise do petróleo, a Fórmula VW 1600 passa a correr com motores à álcool. Inclusive, nesse período, muitas corridas são canceladas ou adiadas.

Com um grid pouco renovado e a forte concorrência da Stock Car (criada em 1979), a Super-Vê agoniza até 1980, quando a Volkswagen retira seu apoio oficial e a categoria deixa de existir.

Em seu lugar, surge a Fórmula2 Brasil.

Mas, isso já é uma outra história.

6 comentários:

Luís Augusto disse...

A grande vantagem sa Super Vê era o baixo custo. Se fosse nos dias de hoje, acho que faria um sucesso parecido com o da Superclassic.

Felipão disse...

E falta algo assim, hj em dia. Uma categoria de monopostos, que reunisse gente nova e gente experiente, como era feito nesse período,,,

Janus disse...

E essa Fórmula da Fiat que o Massa andou falando, vai dar em alguma coisa será?

Felipão disse...

Tomara que sim, Janus. O automobilismo precisa de uma competição como essa, para provar que temos pilotos versáteis, como em outros tempos...

Ron Groo disse...

Seria ótimo termos de volta pelo menos metade das categorias que já rodaram por nosso autodromos.
Se hoje em dia temos pouquissimos pilotos com real possibilidade de sucesso na F1 é culpa da CBA, que sucateou todos os nossos campeonatos de acesso. Que por sua vez serviam de berçario para novos pilotos.
Hoje, praticamente só temos a Stock e por conta do interesse da rede globo.
Não fosse isto e estariamos a ver navios.

Felipão disse...

Vc tocou em um ponto importante, Groo. A CBA costuma se defender com argumentos pífios a esse respeito...