Por pouco, Eduardo Celidônio não tornou-se integrante da galeria dos pilotos brasileiros que correram na F1.
Mesmo não tendo participações em corridas internacionais, ficou próximo de realizar seu sonho, ao conseguir a verba necessária para alugar um dos carros da Shadow (na foto, para efeito de ilustração, a Shadow de Zorzi, muito parecida com o modelo que seria utilizado por Celidônio na corrida) para correr o GP do Brasil de 77.
Naquela época, algumas equipes alugavam carros mais antigos ou reservas para pilotos locais. Depois de obter autorização da FIA, com ajuda de Emerson Fittipaldi e José Carlos Pacce, Celidônio ficou na torcida para que nada acontecesse aos carros de Pryce e Zorzi.
E, para conquistar uma vaga no grid, bastaria treinar. Haviam 22 inscritos e a regra permitia que até 24 carros largassem. O piloto brasileiro seria, então, o 23º participante.
Mesmo não tendo participações em corridas internacionais, ficou próximo de realizar seu sonho, ao conseguir a verba necessária para alugar um dos carros da Shadow (na foto, para efeito de ilustração, a Shadow de Zorzi, muito parecida com o modelo que seria utilizado por Celidônio na corrida) para correr o GP do Brasil de 77.
Naquela época, algumas equipes alugavam carros mais antigos ou reservas para pilotos locais. Depois de obter autorização da FIA, com ajuda de Emerson Fittipaldi e José Carlos Pacce, Celidônio ficou na torcida para que nada acontecesse aos carros de Pryce e Zorzi.
E, para conquistar uma vaga no grid, bastaria treinar. Haviam 22 inscritos e a regra permitia que até 24 carros largassem. O piloto brasileiro seria, então, o 23º participante.
Quando tudo caminhava para um final feliz, Celidônio, de dentro do cockpit, recebe a má notícia: -o motor de Zorzi havia quebrado, não oferecendo possibilidade de reparos.
Como só haviam três motores disponíveis, restou ao time recorrer ao propulsor instalado no Shadow de Celidônio. Terminavam ali as chances do brasileiro, um piloto de muito sucesso no automobilismo nacional.
Celidônio começou cedo, aos 18 anos, correndo com o Aero Willys que havia ganho da família.
Venceu as Mil Milhas de 1966 com a famosa Carreteira Corvette nº18, em uma das disputas mais emocionantes da história. Naquela edição, Celidônio ultrapassou o Malzoni de Jan Balder quando faltavam quatro voltas.
No final da década de sessenta, com os restos mortais de um Karman-Ghia com motor Corvair, surge o Snob’s Mk I, Divisão 5 (foto acima, retirada do blog do Pandini), projetado por Ricardo Divila. Infelizmente, Jorge Mascarenhas destruiu o belíssimo protótipo na saída do miolo, durante a primeira volta da Corrida dos Campeões, em Interlagos.
Assim, Eduardo resolve mudar de ares. Compra um cemitério em Maringá e, com o apoio da "Marcas Famosas", monta uma equipe com Alfredo Guaraná Menezes na Super Vê.
O time dura apenas duas temporadas, com Celidônio conquistando o vice-campeonato da categoria, em 1975.
Foram poucas corridas disputadas depois de sua pequena aventura na F1. Despede-se oficialmente do automobilismo, aos 60 anos, nas Mil Milhas de 2003, pilotando um Voyage.
Como só haviam três motores disponíveis, restou ao time recorrer ao propulsor instalado no Shadow de Celidônio. Terminavam ali as chances do brasileiro, um piloto de muito sucesso no automobilismo nacional.
Celidônio começou cedo, aos 18 anos, correndo com o Aero Willys que havia ganho da família.
Venceu as Mil Milhas de 1966 com a famosa Carreteira Corvette nº18, em uma das disputas mais emocionantes da história. Naquela edição, Celidônio ultrapassou o Malzoni de Jan Balder quando faltavam quatro voltas.
No final da década de sessenta, com os restos mortais de um Karman-Ghia com motor Corvair, surge o Snob’s Mk I, Divisão 5 (foto acima, retirada do blog do Pandini), projetado por Ricardo Divila. Infelizmente, Jorge Mascarenhas destruiu o belíssimo protótipo na saída do miolo, durante a primeira volta da Corrida dos Campeões, em Interlagos.
Assim, Eduardo resolve mudar de ares. Compra um cemitério em Maringá e, com o apoio da "Marcas Famosas", monta uma equipe com Alfredo Guaraná Menezes na Super Vê.
O time dura apenas duas temporadas, com Celidônio conquistando o vice-campeonato da categoria, em 1975.
Foram poucas corridas disputadas depois de sua pequena aventura na F1. Despede-se oficialmente do automobilismo, aos 60 anos, nas Mil Milhas de 2003, pilotando um Voyage.
23 comentários:
Muito boa essa história do Celidônio! Não conhecia esse cara...
Dei uma checada e não encontrei nem o nome dele como inscrito no GP (foi no GP do Brasil de 77 que ele tentou correr, né?). Isso é que é ser esquecido pela história!
Legal existirem pessoas que recuperam essas histórias.
Grande Daniel...
Fico muito grato com o comentário!!!
Fantástico Felipão!!
Nova pra mim essa história.
parabéns
Valeu, Rianov. Visita ilustríssima!!!
Foi por isso que pedi a foto do Zorzi naquele dia... hahahahah
Abração
fala felipão!!!!!
é verdade ! o camaro ficou 10 ! vai fazer , muito sucesso no mercado !forte abraço ! Gennaro
ABraço
excepcional história, não sabia sobre isso.aqui no blogsport sempre há algo novo pra mim!
parabéns felipão!
O cara correu até de Aero Willys??? Devia ser bom mesmo, para competir com o Jeep de gravata!
Olá Felipão! Bons tempos em que se podia alugar F1.
Mas foi importante você ter lembrado do Celidônio,na verdade esquecemos dele! Por onde anda o que faz atualmente?
abs
Essa eu não conhecia !
Valeu !
Jonny'O
Obrigado, galera. Legal que vcs curtiram. Joel, hoje ele toma conta do cemitério que havia
adquirido ainda nos anos. Abraços
Felipão tá começando o ano com todo o gás! òtima histórias! Parabéns!
Aê, por favor me explica esta história ai de que o Celidônio comprou um cemitério!
Que isto... Como um cara pode comprar um cemitério?
No mais a história e muito boa mesmo.
Valeu, galera...
Ron, tratava-se de um cemitério particular.
Cemitério particular? Pqp, que investimento do cacete de macabro este... caraca!
Essa do Celidônio tinha visto antes. Mas com os problemas de computador que ando a ter, não tive tempo de comentar.
Mas é belo. Acho até que, se entrasse, ficava com o sexto lugar do Zorzi, o seu unico ponto que obteve na Formula 1...
E já que me pediste para ver o texto, que achas da minha "cartinha" ao Gilles?
Ihh Ron, esse ramo de cemitérios dá muito dinheiro cara, quase tanto quanto o ramo de funerárias. Tanto que, entrar hoje em dia é quase impossível, é uma máfia só ...
Quanto à história, faço coro com os de cima Felipão, "fantástico" e "nunca tinha ouvido" ! Para tentar de certa forma retribuir, gostaria de postar uma foto que escaneei de uma revista grandprix de 1974, Eduardo Celidônio na Super-Vê, 1974. Na verdade não escaneei, fotografei, mas acho que ficou bem aceitável. Aliás, bela combinação de cores, carro-capacete. Ficaria muito bonito naquela Shadow preta!!
Janus, show de bola essa contribuição. E vc falou tudo. Fico imagiando que bela combinação daria...
Speeder, vou ler a cartinha sim, pode deixar...
OLÁ PESSOAL, SOU DE MARINGÁ-PR. ALGUMAS PESSOAS FICARAM CURIOSAS PARA SABER DO PARADEIRO DE CELIDONIO, ATUALEMNTE ELE CUIDA DO CEMITÉRIO, CONHECIDO COMO CEMITÉRIO PARQUE, MUITO FAMOSO NA CIDADE, E TAMEBM ABRIU COM SEU FILHO UMA ESCOLHINHA DE TÊNIS.
CELIDONIO MONTOU 4 QUADRAS DE TÊNIS EM SUA CASA, ONDE COM AJUDA DE SEU FILHO MINISTRA AULAS DE TÊNIS E TAMBÉM ALUGA AS QUADRAS PARA OS JOGADORES. ESTIVE EM SUA CASA ESSA SEMANA, É MUITO LEGAL A PARDE QUE ELE TEM DAS RECORDAÇÕES COM OS TEMPOS DE CORRIDAS. TEM ATÉ UM JORNAL ONDE DIZ QUE ELE VENCEU PIQUET (NÃO SEI BEM COMO SE ESCREVE), E UM OUTRO JORNAL ONDE O TITULO ERA ASSIM "CELIDONIO, O PROFISSIONAL.
ABRAÇO AE GALERA.
SE QUISEREM AMIS INFORMAÇÕES BRUNO.VMB@GMAIL.COM
Verdade Bruno, Eduardo Celidônio administra o cemitério Parque, e tambem, junto de seu Filho, são donos da ECET academia de tênis. Eu tenho o Prazer de ver e Falar com Eduardo Celidônio Todos os dias, pois eu frequento ativamente a academia de Tênis, da qual, é onde ele mora atualmente. Logo na entrada da secretaria, tem mesmo várias fotos e jornais antigos de suas várias vitórias e conquistas de tantos anos de Corrida. Ele pessoalmente, já me contou várias histórias de suas carreiras, inclusive a da vitória sobre N. Piquet. Apesar de ser uma passoa de respeito, Eduardo Celidônio sim uma ótima pessoa, e merece ser lembrado por todos.
Abraços!
Bruno e Thomas...
Fantástica contribuições. O espirito do blog é esse... reunir as pessoas pra lembrar as pessoas que merecem...
E, Thomas... Se vc tem contato com ele, teria como vcconseguir uma entrevista com ele???
Abração
Tive o prazer de estar junto com o Eduardo Celidonio na epoca em que ele corria de formula super , na equipe da Marcas Famosas e seu parceiro era Alfredo Menezes Guarana, na epoca eu trabalhava na Marcas Famosas e ajudava na equipe, Bons tempos aqueles eram os carros mais bonitos do grid.
Um abraços a todos
Walter
Tive o Prazer de conhecer o Celidonio e praticar o vôo livre com êle na serra da Bocaina.
Gostaria de encontra-lo novamente.
Flávio Salem
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