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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Do fundão

Há exatamente nove anos, Barrichello venceu o Grande Prêmio da Alemanha, largando de uma modesta 17ª colocação. Um feito histórico, que lhe rendeu o terceiro posto no ranking dos vencedores que mais conquistaram posições em uma corrida. O recorde ainda pertence ao irlandês John Watson, da McLaren, que venceu o GP de Long Beach de 1983 partindo da 22ª posição. De quebra, seu companheiro de equipe, o austríaco Niki Lauda, saiu do 23º lugar para completar a dobradinha da escuderia britânica.

Inúmeras situações contribuiram para a escalada de produção da dupla da McLaren. Como exemplo, podemos citar o virtual campeão daquela temporada, o brasileiro Nelson Piquet, que sofreu com diversos problemas ao longo do final de semana. Não foi além do 20º lugar do grid, se tornando uma presa fácil para Watson e Lauda. Outros, assim como o francês da Williams, Jacques Laffite -- que chegou a ocupar a liderança da prova--, passaram a perder rendimento com o desgaste prematuro dos pneus.

Sem contar o acidente que motivou o abandono dos ponteiros Tambay e Rosberg. Outro postulante ao lugar mais alto do pódio, o francês René Arnoux (Ferrari), foi obrigado a parar nos boxes após um toque na largada. Se preocupou em fazer uma corrida de recuperação, completando o pódio ao final da corrida. No mais, a dupla da McLaren superou a maioria dos adversários na pista. Com cãimbras, Lauda foi obrigado a abdicar da disputa pela primeira posição. Assim, Watson apenas administrou a vantagem, que chegou próxima dos 30s na classificação final.

No momento da largada, pode-se observar a dupla da McLaren largando do fundão.

Nesse momento, apenas Manfred Winkelhock (ATS), Eliseo Salazar (RAM) e Raul Boesel (Ligier) estavam atrás dos pilotos da McLaren.

Na frente, briga de foice. O francês da Renault, Alain Prost, supera Danny Sullivan (Tyrrell) em uma disputa pela sétima posição.

Na sexta volta, Lauda e Watson já haviam superado Mauro Baldi (Alfa Romeo), Nelson Piquet (Brabham), Nigel Mansell (Lotus) e Bruno Giacomelli (Toleman).

O italiano da Tyrrell, Michele Alboreto, sustentou a quarta colocação até a 22ª volta, quando foi superado por Jarier (Ligier) e Patrese (Brabham).

Na 26ª volta, no grampo do circuito, Rosberg (Williams) atacou Tambay (Ferrari) -- que fechou a porta. Os dois se tocaram e abandonaram a corrida.

Depois do acidente, Jarier tocou a Williams de Rosberg. Com a asa dianteira danificada, também abandonou. Reparem, estampado no carro francês, a logomarca do Café do Brasil.

Na volta 27, Lauda e Watson superam Marc Surer (Arrows). Nessa altura, já estavam em quarto e quinto, respectivamente.

Depois da inversão de posições, Watson e Lauda superaram Patrese e Cecotto. (na foto, Lauda ainda estava à frente de Watson).

Com problemas nos pneus, Laffite não resistiu à pressão de Lauda e Watson. A essa altura, a McLaren já ocupava as duas primeiras posições.

O americano Eddie Cheever (Renault) estava em quinto quando abandonou com problemas na caixa de câmbio.

Depois de um péssimo final de semana, Mansell completou a prova a três voltas dos líderes.

Apesar de uma corrida de altos e baixos, Patrese teve chances de vencer. Infelizmente, abandonou quando restavam três voltas.

Alain Prost também teve problemas com os pneus. Completou a prova a três voltas do líder.

Reparem no pit-stop de Danny Sullivan: mecânicos com roupa esporte e óculos Ray-Ban. O piloto terminou em oitavo, a duas voltas de Watson.

Por fim, o venezuelano Johnny Cecotto foi uma das surpresas. Levou seu Theodore ao sexto lugar, conquistando um ponto importante para a equipe de Teddy Yip.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Desempenhos excelentes

Chovia torrencialmente naquela tarde de 19 de Março de 1978, em Silverstone.

O local seria palco da 30ª edição da International Trophy, uma das provas extracampeonato mais tradicionais do calendário.

Durante as 40 voltas da disputa, houveram inúmeros acidentes que eliminaram os principais favoritos à vitória.

Para se ter uma idéia da tempestade, o austríaco Niki Lauda, da Brabham, atolou seu carro na lama durante a volta de apresentação.

Depois de liderar por algumas voltas, o novato Derek Daly, da Hesketh, abandona, após sofrer um acidente.

Assim, o caminho fica livre para o novato Keke Rosberg, da Theodore, que, em sua segunda participação na categoria, passa a liderar o GP.

O brasileiro da Copersucar, Emerson Fittipaldi, vinha logo atrás, tentando induzir o finlandês ao erro.

Entretanto, depois de 25 voltas, Rosberg vence, correndo como um veterano, impossibilitado qualquer tentativa de ultrapassagem por parte de Fittipaldi.

No detalhe, o Theodore-TR1 de Rosberg, que não era propriamente um carro de F1, mas, sim, uma versão adaptada de um Ralt de F2.