Há exatamente nove anos, Barrichello venceu o Grande Prêmio da Alemanha, largando de uma modesta 17ª colocação. Um feito histórico, que lhe rendeu o terceiro posto no ranking dos vencedores que mais conquistaram posições em uma corrida. O recorde ainda pertence ao irlandês John Watson, da McLaren, que venceu o GP de Long Beach de 1983 partindo da 22ª posição. De quebra, seu companheiro de equipe, o austríaco Niki Lauda, saiu do 23º lugar para completar a dobradinha da escuderia britânica.
Inúmeras situações contribuiram para a escalada de produção da dupla da McLaren. Como exemplo, podemos citar o virtual campeão daquela temporada, o brasileiro Nelson Piquet, que sofreu com diversos problemas ao longo do final de semana. Não foi além do 20º lugar do grid, se tornando uma presa fácil para Watson e Lauda. Outros, assim como o francês da Williams, Jacques Laffite -- que chegou a ocupar a liderança da prova--, passaram a perder rendimento com o desgaste prematuro dos pneus.
Sem contar o acidente que motivou o abandono dos ponteiros Tambay e Rosberg. Outro postulante ao lugar mais alto do pódio, o francês René Arnoux (Ferrari), foi obrigado a parar nos boxes após um toque na largada. Se preocupou em fazer uma corrida de recuperação, completando o pódio ao final da corrida. No mais, a dupla da McLaren superou a maioria dos adversários na pista. Com cãimbras, Lauda foi obrigado a abdicar da disputa pela primeira posição. Assim, Watson apenas administrou a vantagem, que chegou próxima dos 30s na classificação final.
No momento da largada, pode-se observar a dupla da McLaren largando do fundão.
Nesse momento, apenas Manfred Winkelhock (ATS), Eliseo Salazar (RAM) e Raul Boesel (Ligier) estavam atrás dos pilotos da McLaren.
Na frente, briga de foice. O francês da Renault, Alain Prost, supera Danny Sullivan (Tyrrell) em uma disputa pela sétima posição.
Na sexta volta, Lauda e Watson já haviam superado Mauro Baldi (Alfa Romeo), Nelson Piquet (Brabham), Nigel Mansell (Lotus) e Bruno Giacomelli (Toleman).
O italiano da Tyrrell, Michele Alboreto, sustentou a quarta colocação até a 22ª volta, quando foi superado por Jarier (Ligier) e Patrese (Brabham).
Na 26ª volta, no grampo do circuito, Rosberg (Williams) atacou Tambay (Ferrari) -- que fechou a porta. Os dois se tocaram e abandonaram a corrida.
Depois do acidente, Jarier tocou a Williams de Rosberg. Com a asa dianteira danificada, também abandonou. Reparem, estampado no carro francês, a logomarca do Café do Brasil.
Na volta 27, Lauda e Watson superam Marc Surer (Arrows). Nessa altura, já estavam em quarto e quinto, respectivamente.
Depois da inversão de posições, Watson e Lauda superaram Patrese e Cecotto. (na foto, Lauda ainda estava à frente de Watson).
Com problemas nos pneus, Laffite não resistiu à pressão de Lauda e Watson. A essa altura, a McLaren já ocupava as duas primeiras posições.
O americano Eddie Cheever (Renault) estava em quinto quando abandonou com problemas na caixa de câmbio.
Depois de um péssimo final de semana, Mansell completou a prova a três voltas dos líderes.
Apesar de uma corrida de altos e baixos, Patrese teve chances de vencer. Infelizmente, abandonou quando restavam três voltas.
Alain Prost também teve problemas com os pneus. Completou a prova a três voltas do líder.
Reparem no pit-stop de Danny Sullivan: mecânicos com roupa esporte e óculos Ray-Ban. O piloto terminou em oitavo, a duas voltas de Watson.
Por fim, o venezuelano Johnny Cecotto foi uma das surpresas. Levou seu Theodore ao sexto lugar, conquistando um ponto importante para a equipe de Teddy Yip.
Inúmeras situações contribuiram para a escalada de produção da dupla da McLaren. Como exemplo, podemos citar o virtual campeão daquela temporada, o brasileiro Nelson Piquet, que sofreu com diversos problemas ao longo do final de semana. Não foi além do 20º lugar do grid, se tornando uma presa fácil para Watson e Lauda. Outros, assim como o francês da Williams, Jacques Laffite -- que chegou a ocupar a liderança da prova--, passaram a perder rendimento com o desgaste prematuro dos pneus.
Sem contar o acidente que motivou o abandono dos ponteiros Tambay e Rosberg. Outro postulante ao lugar mais alto do pódio, o francês René Arnoux (Ferrari), foi obrigado a parar nos boxes após um toque na largada. Se preocupou em fazer uma corrida de recuperação, completando o pódio ao final da corrida. No mais, a dupla da McLaren superou a maioria dos adversários na pista. Com cãimbras, Lauda foi obrigado a abdicar da disputa pela primeira posição. Assim, Watson apenas administrou a vantagem, que chegou próxima dos 30s na classificação final.
No momento da largada, pode-se observar a dupla da McLaren largando do fundão.
Nesse momento, apenas Manfred Winkelhock (ATS), Eliseo Salazar (RAM) e Raul Boesel (Ligier) estavam atrás dos pilotos da McLaren.
Na frente, briga de foice. O francês da Renault, Alain Prost, supera Danny Sullivan (Tyrrell) em uma disputa pela sétima posição.
Na sexta volta, Lauda e Watson já haviam superado Mauro Baldi (Alfa Romeo), Nelson Piquet (Brabham), Nigel Mansell (Lotus) e Bruno Giacomelli (Toleman).
O italiano da Tyrrell, Michele Alboreto, sustentou a quarta colocação até a 22ª volta, quando foi superado por Jarier (Ligier) e Patrese (Brabham).
Na 26ª volta, no grampo do circuito, Rosberg (Williams) atacou Tambay (Ferrari) -- que fechou a porta. Os dois se tocaram e abandonaram a corrida.
Depois do acidente, Jarier tocou a Williams de Rosberg. Com a asa dianteira danificada, também abandonou. Reparem, estampado no carro francês, a logomarca do Café do Brasil.
Na volta 27, Lauda e Watson superam Marc Surer (Arrows). Nessa altura, já estavam em quarto e quinto, respectivamente.
Depois da inversão de posições, Watson e Lauda superaram Patrese e Cecotto. (na foto, Lauda ainda estava à frente de Watson).
Com problemas nos pneus, Laffite não resistiu à pressão de Lauda e Watson. A essa altura, a McLaren já ocupava as duas primeiras posições.
O americano Eddie Cheever (Renault) estava em quinto quando abandonou com problemas na caixa de câmbio.
Depois de um péssimo final de semana, Mansell completou a prova a três voltas dos líderes.
Apesar de uma corrida de altos e baixos, Patrese teve chances de vencer. Infelizmente, abandonou quando restavam três voltas.
Alain Prost também teve problemas com os pneus. Completou a prova a três voltas do líder.
Reparem no pit-stop de Danny Sullivan: mecânicos com roupa esporte e óculos Ray-Ban. O piloto terminou em oitavo, a duas voltas de Watson.
Por fim, o venezuelano Johnny Cecotto foi uma das surpresas. Levou seu Theodore ao sexto lugar, conquistando um ponto importante para a equipe de Teddy Yip.
8 comentários:
Cara, me senti assistindo a corrida, que post fantástico.
E totalmente ilustrado.
Lindão.
Ótimo relato, e ótimas fotos!
Já ouvi dizer que o decisivo para a vitória da McLaren foi a escolha dos pneus. Só precisava conferir a fonte...
No mais, a melhor parte da prova foi a primeira volta, no meio da Seaside Way (a "reta oposta"), quando Rosberg tentou uma manobra de ultrapassagem, rodou 360o e continuou na prova como se nada tivesse acontecido, perdendo apenas uma posição. O Rosberg era incrível, um dos melhores pilotos daquela década.
Isso mesmo, Daniel!!!
Concordo com o Groo me senti vendo a corrida, seu relato foi excelente, Felipão, só faltou a foto do pódio!
Felipão,
Sensacional o post,lembro dessa corrida tinha 13 anos na época!
abraço
Caramba, Felipão!
S E N S A C I O N A L!!!!!!!
Sem palavras...
Beijos.
Ótimo post Felipão!Sensacional e lembra os bons tempos da F1.
Parabéns.
Show essa postagem, Felipão. Confesso que já pensei em fazer algo parecido no meu blog. Fico simplesmente incrível, e bela lembrança do Watson.
Esquecer os camaradas, se eles não esquecem de mim? Impossível, rsrs.
Abraço.
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