Nelsinho, ano passado, em Cingapura
Durante os últimos dias, muito se comentou a respeito do esquema de resultados da Renault e a eventual desclassificação de Fernando Alonso do Grande Prêmio de Cingapura do ano passado.
Aventou-se, inclusive, a possibilidade da prova ser anulada, o que mudaria completamente os rumos do resultado final daquele Campeonato.
Nesse caso, Felipe Massa seria elevado ao título, enquanto que o espanhol desceria da quinta para a sétima colocação.
No entanto, a FIA não vai mudar o resultado final do certame, já que pioraria ainda mais a situação.
Se fosse o caso de um Campeonato vigente, a entidade poderia seguir o que já foi aplicado em outras ocasiões, determinando apenas a exclusão do resultado de Fernando Alonso, sem que nenhum outro piloto tirasse proveito da ação.
Após o incêndio, Rosberg voltou para a pista empurrado pelos mecânicos; terminou em segundo
Na ocasião do Grande Prêmio do Brasil de 1983, por exemplo, o finlandês Keke Rosberg, da Williams, chegou em segundo, mas acabou desclassificado por ter sido empurrado pelos mecânicos após um incêndio em seu reabastecimento.
A FISA, o então braço esportivo da FIA, optou por não promover o piloto subsequente na classificação, que no caso era o austríaco Niki Lauda, da McLaren.
Por isso, nos sites e livros especializados, a posição aparece vazia, com Piquet, da Brabham, em primeiro e Lauda em terceiro.
Na história da categoria, podemos lembrar ainda de algumas situações em que os pilotos foram punidos, mas não tiveram direito aos pontos.
Na mais recente delas, em 1997, Michael Schumacher foi desclassificado do Mundial de Pilotos por ter feito uma manobra considerada anti-esportiva pela FIA, quando disputava o título com o canadense Jacques Villeneuve, da Williams.
Empurrado na largada, Graham Hill manteve em sua coleção o troféu de terceiro lugar do GP da França de 1963
Os pontos da Ferrari, porém, foram preservados e a equipe terminou o ano com o Vice-Campeonato de Construtores.
Com o inglês Graham Hill, da BRM, o critério foi diferente.
Por ter sido empurrado na largada do Grande Prêmio da França de 1963, Hill não teve direito aos pontos obtidos naquela corrida e a equipe foi desclassificada.
Entretanto, a FIA decidiu manter o inglês como o dono da terceira colocação.
Já em 1995, a entidade acabou desclassificando as equipes Benetton e Williams do Grande Prêmio do Brasil, após descobrir que a gasolina encontrada nos tanques dos carros não condiziam com a amostra enviada pela ELF no período de homologação.
Por fim, a batida que definiu a exclusão do vice-campeonato de Michael Schumacher
Mesmo assim, o combustível estava dentro dos padrões legais e os pilotos Michael Schumacher e David Coulthard, primeiro e segundo respectivamente, tiveram seus resultados preservados.
A confirmação, porém, ocorreu dias depois da segunda etapa do Campeonato, realizada na Argentina. Nesse meio tempo, Gerhard Berger, da Ferrari, foi considerado o vencedor da prova.
Ficam, então, os exemplos.
No entanto, devemos lembrar, mais uma vez, que, ao contrário do “Renaultgate”, essas situações foram resolvidas antes da homologação do resultado final do Campeonato.
Durante os últimos dias, muito se comentou a respeito do esquema de resultados da Renault e a eventual desclassificação de Fernando Alonso do Grande Prêmio de Cingapura do ano passado.
Aventou-se, inclusive, a possibilidade da prova ser anulada, o que mudaria completamente os rumos do resultado final daquele Campeonato.
Nesse caso, Felipe Massa seria elevado ao título, enquanto que o espanhol desceria da quinta para a sétima colocação.
No entanto, a FIA não vai mudar o resultado final do certame, já que pioraria ainda mais a situação.
Se fosse o caso de um Campeonato vigente, a entidade poderia seguir o que já foi aplicado em outras ocasiões, determinando apenas a exclusão do resultado de Fernando Alonso, sem que nenhum outro piloto tirasse proveito da ação.
Após o incêndio, Rosberg voltou para a pista empurrado pelos mecânicos; terminou em segundo
Na ocasião do Grande Prêmio do Brasil de 1983, por exemplo, o finlandês Keke Rosberg, da Williams, chegou em segundo, mas acabou desclassificado por ter sido empurrado pelos mecânicos após um incêndio em seu reabastecimento.
A FISA, o então braço esportivo da FIA, optou por não promover o piloto subsequente na classificação, que no caso era o austríaco Niki Lauda, da McLaren.
Por isso, nos sites e livros especializados, a posição aparece vazia, com Piquet, da Brabham, em primeiro e Lauda em terceiro.
Na história da categoria, podemos lembrar ainda de algumas situações em que os pilotos foram punidos, mas não tiveram direito aos pontos.
Na mais recente delas, em 1997, Michael Schumacher foi desclassificado do Mundial de Pilotos por ter feito uma manobra considerada anti-esportiva pela FIA, quando disputava o título com o canadense Jacques Villeneuve, da Williams.
Empurrado na largada, Graham Hill manteve em sua coleção o troféu de terceiro lugar do GP da França de 1963
Os pontos da Ferrari, porém, foram preservados e a equipe terminou o ano com o Vice-Campeonato de Construtores.
Com o inglês Graham Hill, da BRM, o critério foi diferente.
Por ter sido empurrado na largada do Grande Prêmio da França de 1963, Hill não teve direito aos pontos obtidos naquela corrida e a equipe foi desclassificada.
Entretanto, a FIA decidiu manter o inglês como o dono da terceira colocação.
Já em 1995, a entidade acabou desclassificando as equipes Benetton e Williams do Grande Prêmio do Brasil, após descobrir que a gasolina encontrada nos tanques dos carros não condiziam com a amostra enviada pela ELF no período de homologação.
Por fim, a batida que definiu a exclusão do vice-campeonato de Michael Schumacher
Mesmo assim, o combustível estava dentro dos padrões legais e os pilotos Michael Schumacher e David Coulthard, primeiro e segundo respectivamente, tiveram seus resultados preservados.
A confirmação, porém, ocorreu dias depois da segunda etapa do Campeonato, realizada na Argentina. Nesse meio tempo, Gerhard Berger, da Ferrari, foi considerado o vencedor da prova.
Ficam, então, os exemplos.
No entanto, devemos lembrar, mais uma vez, que, ao contrário do “Renaultgate”, essas situações foram resolvidas antes da homologação do resultado final do Campeonato.
9 comentários:
o povo da FIA nunca foi muito objetivo mesmo. lembro que nos 70, balestre era criticado por demostrar simpatias por seus connacionais. e quem criticava era MAx Mosley!
Felipão,
Penso que disso tudo,no máximo a Renault leva uma punição estilo McLaren(se levar),perda de pontos e multa.
Agora estão arranjando uma aposentadoria de Briatore,que afinal agradaria a gregos e "jamaicanos".
Alonso por mais culpa que tenha,em ter sido conivente,está safo,e não adianta o Groo e o Anselmo espernearem!
Sobre Nelsinho eu já falei tudo que penso!
abraço
Felipão, é uma grande bobagem pensar em mudança de resultados a essa altura do campeonato (seguinte).
O fato é que devem ser punidos, mas nada deve mudar no passado. Não faz sentido nenhum.
Ps.: Seu blog ficou muito bonito e ainda melhor. Seu banner principal ganhou ainda mais destaque e adoro a fonte utilizada no título. Parabéns!
Valeu, Daniel!!!!
Abração!!!
O que era bom ficou ainda melhor,parabéns pelo bom gosto no novo formato do Blog.
Valeu, Hélio, sumido!!!
huahuauaha
Acho que as duas grandes vítimas desse episódio da Renault serão o próprio Nelsinho e o Briatore. A Renault vai acabar deixando o esporte.
É, eu acho que não vai dar em muita coisa, não. A cabeça do Briatore aqui, a exclusão dos pontos do Alonso ali, e está de bom tamanho. Preservam a vitória, preservam a Renault, uma multa milionária, claro, e fim de papo.
Prefiro não aguardar com muita ansiedade a próxima segunda-feira, para não me frustrar com uma possível pizza.
possível pizza? Parece certo, resta saber como irão maquiar a punição, (que Mosley e Ecclestone diziam ser exemplar, se fosse confirmado a batida deliberada) uma multa (dinheiro é sempre bem-vindo), talvez uma exclusão do campeonato da Renault em 2008 ou 2009. Depois um tapinhas nas costas, e juram nunca mais sprontar uma dessas.
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