66 Ferrari 312 - L.Scarfiotti - Monza
Após uma briga com o chefe de equipe Eugenio Dragoni, John Surtees decidiu abandonar a Ferrari no transcorrer da temporada de 1966.
Acabou sendo substituído por Ludovico Scarfotti, uma espécie de coringa na escuderia italiana.
Depois de abandonar o Grande Prêmio da Alemanha com problemas elétricos, Scarfiotti se recuperou na corrida seguinte e escreveu, definitivamente, seu nome na história da Fórmula-1.
No entanto, o ferrarista precisou realizar uma corrida de recuperação, depois de perder muitas posições na largada.
Em busca da glória, acelerou forte e assinalou, inclusive, o novo recorde da pista italiana, com média horária de 218,748 km/h.
Contando com o abandono de vários concorrentes, entre eles Jack Brabham -que havia assegurado o título daquela temporada por antecipação- e Jim Clark, Scarfiotti se tornou o último italiano a vencer o Grande Prêmio da Itália.
E lá se vão 43 anos...
Após uma briga com o chefe de equipe Eugenio Dragoni, John Surtees decidiu abandonar a Ferrari no transcorrer da temporada de 1966.
Acabou sendo substituído por Ludovico Scarfotti, uma espécie de coringa na escuderia italiana.
Depois de abandonar o Grande Prêmio da Alemanha com problemas elétricos, Scarfiotti se recuperou na corrida seguinte e escreveu, definitivamente, seu nome na história da Fórmula-1.
No entanto, o ferrarista precisou realizar uma corrida de recuperação, depois de perder muitas posições na largada.
Em busca da glória, acelerou forte e assinalou, inclusive, o novo recorde da pista italiana, com média horária de 218,748 km/h.
Contando com o abandono de vários concorrentes, entre eles Jack Brabham -que havia assegurado o título daquela temporada por antecipação- e Jim Clark, Scarfiotti se tornou o último italiano a vencer o Grande Prêmio da Itália.
E lá se vão 43 anos...
12 comentários:
E isso porque, diziam as más línguas, Scarfiotti só tinha sido contratado por ser sobrinho de um tal de seu Agnelli...
Talvez por sua carreira curta, encerrada prematuramente, ele tenha sido esquecido tão rápido.
Tinha o parentesco mesmo e nunca entendi como o Scarfiotti teve tão poucas chances na Fórmula 1, porque em outras categorias ele sempre andou com a Ferrari.
Estranho, o Bandini que foi considerado o herdeiro dos sonhos italianos depois do Ascari, passou em branco no GP da Itália...
Bem lembrado Felipão....
Ludovico é um dos meus heróis, gostaria inclusive de ter mais informações sobre sua vida e carreira.
abraço
Bons tempos em que a Ferrari tinha Cartas na manga.
Não "bilhetinhos".
não consegui o scarfotti,legal pra mim o u´ltimo italiano a vencer em Monza tinha sido o Farina! mais uma que aprendo com o blogsport!
Fiz, creio que no ano passado, uma biografia do Scarfiotti. Ele de facto era sobrinho do Agnelli, mas em 67 saiu um pbocado a medo do que aconteceu a Bandini e Parkes. Ele nessa altura largou as pistas por algum tempo, para voltar no ano seguinte pela Cooper e pela Porsche, no Campeonato Europeu de Montanha. Ele era bicampeão nessa categoria.
Numa coincidência macabra, ele morreu numa prova de montanha no sul da Alemanha, a 7 de Junho de 1968 (exactamente dois meses depois de Jim Clark), no mesmo fim de semana do GP da Belgica. Quem correu no seu lugar tinha sido o local Lucien Bianchi, que terminou no terceiro lugar...
Obrigado pelos comentários, galera!!!
E legal que o Speeder deu uma resumida na carreira do italiano pro Cezar...
Vcs são fera mesmo, pessoal!!!
Felipão,
Essa sinceramente não sabia,faz tempo hein!!!!
abraço
Parece que este jejum irá continuar por mais alguns anos. Acho difícil o Fisichella obter uma excelente performance novamente, como na Bélgica.
Abraço!
Leandro Montianele
Mais um motivo para torcer pelo Fisichella! Afinal, um jejum de 43 anos não é pouca coisa...
Boa, Felipão!
A julgar pelos italianos que tem no grid, o Scarfotti vai continuar com essa marca por um bom tempo.
Na musica, quando um cara faz apenas um grande sucesso ele é chamado de "one hit wonder", Scarfiotti pode ser resumido assim.
E que hit fez ele heim? Logo onde...
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