Liuzzi testando um modelo híbrido da Force-India em 2008
"Uma mola se soltou do Brawn de Rubens Barrichello e..."
Com o acidente de Felipe Massa no Grande Prêmio da Hungria e o péssimo desempenho apresentado pelo reserva Luca Badoer nas duas últimas corridas, a Ferrari foi obrigada a se reforçar na concorrência.
Da posição de credora, ficou fácil para a escuderia italiana negociar com a Force-India o “passe” de Giancarlo Fisichella, que assinou com a "rossa" visando a posição de reserva no próximo ano.
Para o lugar do veterano, o time indiano optou por uma solução “caseira” e promoveu seu piloto de testes, o italiano Vittantonio Liuzzi, para o posto de titular.
Considerado uma das grandes revelações do kart nos últimos tempos, Liuzzi ingressou na Red-Bull Junior Team e dominou a temporada 2004 da F-3000, se sagrando campeão.
No ano seguinte, Liuzzi estreou na Fórmula-1 pela Red-Bull, substituindo Christian Klien em quatro corridas. Pontuou na primeira delas, inclusive, depois que a BAR foi desclassificada do Grande Prêmio de San Marino.
A partir de 2006, o italiano pouco se destacou no cockpit da Toro-Rosso. A situação ainda piorou em 2007, quando dividiu a equipe com um certo Sebastian Vettel.
Acabou como reserva na Force-India no ano seguinte, e, por conta das restrições nos testes, procurou se manter na ativa disputando algumas corridas pela extinta Speedcar Series e no time italiano da A1GP.
"Uma mola se soltou do Brawn de Rubens Barrichello e..."
Com o acidente de Felipe Massa no Grande Prêmio da Hungria e o péssimo desempenho apresentado pelo reserva Luca Badoer nas duas últimas corridas, a Ferrari foi obrigada a se reforçar na concorrência.
Da posição de credora, ficou fácil para a escuderia italiana negociar com a Force-India o “passe” de Giancarlo Fisichella, que assinou com a "rossa" visando a posição de reserva no próximo ano.
Para o lugar do veterano, o time indiano optou por uma solução “caseira” e promoveu seu piloto de testes, o italiano Vittantonio Liuzzi, para o posto de titular.
Considerado uma das grandes revelações do kart nos últimos tempos, Liuzzi ingressou na Red-Bull Junior Team e dominou a temporada 2004 da F-3000, se sagrando campeão.
No ano seguinte, Liuzzi estreou na Fórmula-1 pela Red-Bull, substituindo Christian Klien em quatro corridas. Pontuou na primeira delas, inclusive, depois que a BAR foi desclassificada do Grande Prêmio de San Marino.
A partir de 2006, o italiano pouco se destacou no cockpit da Toro-Rosso. A situação ainda piorou em 2007, quando dividiu a equipe com um certo Sebastian Vettel.
Acabou como reserva na Force-India no ano seguinte, e, por conta das restrições nos testes, procurou se manter na ativa disputando algumas corridas pela extinta Speedcar Series e no time italiano da A1GP.
8 comentários:
O engraçado mesmo é a relação machadiana que Massa e Liuzzi construíram.
Das poucas coisas que já estudei em literatura uma que sempre está bem viva em minha memória é a teoria do "humanitismo" do personagem Quincas Borba (o filósofo, não o cachorro, rs) do livro homônimo de Machado de Assis. A teoria do tal Quincas baseia-se no lema "ao vencedor, as batatas" e um de seus cernes é a constatação de que para que alguém se dê bem, outro alguém tem de se ferrar.
Então. Na Turquia em 2006, quando Felipe venceu sua primeira corrida, o Liuzzi foi peça fundamental. Foi o ocaso dele que possibilitou a vitória de Massa. Quando Vitantônio rodou e deixou o carro apagar no meio da curva 1 de Istambul Park ele forçou a entrada do SC e a Ferrari chamou imediatamente o Felipe e o Schumacher aos boxes. Como o Felipe era líder, o Schumi teve de esperar todo o trabalho da equipe no carro do Massa e o Alonso faturou a 2ª posição. Foi a salvação de Massa, porque a continuar como estava, a inversão de posições com o Schumacher era questão de tempo.
A rodada do Liuzzi "deu" (muitas aspas) a vitória ao Massa. Liuzzi se deu mal, Massa se deu bem.
Agora, o acidente e o afastamento de Massa promovem esse rodízio de pilotos nos cockpits e a possibilidade de o Liuzzi voltar a ser titular. Inverteu-se a linha de beneficiados-prejudicados, mas o "humanitismo" do filósofo criado por Machado de Assis triunfou.
No mínimo curioso.
se tivesse temporada de testes, teríamos a contratação de um novo piloto pela force india...
o involuntário aporte de Liuzzi para a vitória de massa, é o verdadeiro inicio do efeito borboleta..
Liuzzi não é um mau piloto. Mas não poderá fazer muita coisa estando sem correr há tanto tempo...
É realmente curioso ver toda a confusão que uma "mola" causou...
Fabio: comparação mais que providencial! Daria um belo post, inclusive, com a citação de fatos ligados à história, com os mesmos personagens em épocas diferentes.
É incrível como em certos momentos a Fórmula-1 se torna o ambiente adequado para uma comparação com o humanitismo.
Luis: Muito bem observado. Com essa restrição nos testes, a Force-India pode deixar o cargo em aberto e economizar no salário de um terceiro piloto.
William: Tenho a mesma impressão. Acho que vem lambança por aí!!!
Felipão,
Luzzi andou de kart por aqui em Floripa no Desafio das Estrelas,é um sujeito boa praça que atende a todos.
Como piloto no kart foi bem ,na F1 sempre deixou a desejar,veremos como vai se sair em Monza
abraço
Vai ser interessante a gente ver um concorrente à altura para Sutil... na categoria off-road!
Ótima lembrança do Fábio, em relação ao humanitismo. Não lembrava mesmo da importância dele no GP da Turquia de 2006.
Realmente o Fábio lembrou bem dessa passagem. Acho que o Liuzzi já teve suas chances, e não deixou saudade. Forte candidato a fechar o grid de largada.
show de post cara!
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