Ao passar por uma ondulação no acesso à curva Verrerie, em Paul Ricard, a asa traseira do Brabham BT55 se soltou. A mais de 290 km/h, o italiano Elio de Angelis pouco pôde fazer para evitar a decolagem de seu bólido sobre o guard-rail. No local, dois mecânicos da Benetton testemunharam aquele que seria o último giro da vida de Elio de Angelis.
Imediatamente, Alan Jones, Alain Prost e Nigel Mansell correm para ajudar o amigo, preso embaixo do carro. Nesse momento, o propulsor BMW começa a pegar fogo, dificultando as ações de socorro. O primeiro fiscal aparece dez minutos depois, completamente despreparado para encarar um incêndio daquela proporção.
No total, entre o resgate e a chegada do helicóptero, De Angelis esperou 55 minutos pelo primeiro atendimento médico. Morreu no dia seguinte (15/05/1986), em Marselha, vítima de uma lesão no cérebro provocada pela desaceleração repentina. A partir daí, a FIA adotou medidas para tornar os autódromos mais seguros, mesmo em dias de testes.
15 comentários:
Nossa! O estado do carro... Parece até um acidente de avião...
Impressionante. E mais ainda, uma asa se soltar por passar em uma depressão....
curioso é que ele morreu quase duas semanas depois do Henri Toivonen...na França também (Tour de Corse)
Tornar os autódromos mais seguros.
Certo, muita coisa foi feita: abaixar os guard-rais, aumentar as áreas de escape e "descobrir" a brita.
O problema é a desaceleração.
Os autódromos onde a brita não pode ser "descoberta", por falta de espaço, ficaram fadados ao esquecimento.
Perdeu-se vários deles, mas salvaram-se muitos de Angelis.
Pena é que, na ânsia da segurança, hoje uma corrida não passa de fila indiana.
Felipão,
As imagens são terrivelmente impresionantes!
abraço
E o Oliver esta coberto de razão.
Os riscos de uma corrida são até desejaveis.
A busca desemfreada por segurança um dia vai acabar com as corridas.
Como fizeram na Suiça.
Impressionante ver como evoluiu a célula de segurança para o piloto. Dificilmente um cockpit fica assim hoje.
Caro Felipão:
Barbarizou... Nunca tinha visto estas imagens, excelente trabalho de pesquisa.
caramba Felipão ! n sobrou nada mesmo !
Impressionante mesmo...
E o oliver esta certo mesmo... tão preocupados com a segurança em corridas de F1, acabou virando um desfile de carros, ou outdoors para empressas, depende do ponto de vista...
Carlos Eduardo Szépkúthy
Valeu, pessoal...
de coração...
Nossa! Que sobra... me impressionou de saber que o De Angelis ainda resistiu até o dia seguinte...
Beijos, Felipão.
Felipão parabéns pela reportagem cara!!!!
Sou uns dos amantes da f1 e eu reamente queria saber desta reportagem como foi que aconteceu.
Parabens
Non ti dimenticherò mai Elio
se ouvesse um terço da segurança que existe hoje na f1 naquela epoca,com certeza nao haveria acidentes como esse de De Angelis e aquele de Ayrton Senna!!!....
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