Com a conquista de Mark Webber, a Austrália encerrou um jejum que já durava 28 anos. Desde a vitória de Alan Jones no GP dos Estados Unidos de 1981 que um australiano não vencia uma corrida de Fórmula-1. Naquela oportunidade, “Vegas” encerrou uma temporada intensa, que marcou uma grande disputa interna na Williams.
Considerado o sucessor de Juan Manuel Fangio nos corações dos argentinos (mas não no talento, diga-se de passagem), Reutemann queria mostrar ao mundo que havia chegado o momento de entrar para a galeria de campeões da categoria. Por isso, durante o GP do Brasil, ignorou uma ordem da Williams para que deixasse Jones vencer.
O “troco” foi dado pela equipe durante o certame. Mesmo em desvantagem na classificação, o piloto australiano passou a receber total atenção. Um comportamento que deixava Reutemann temeroso e inseguro em relação à última corrida do ano. Tanto que, diante do nervosismo, perdeu inúmeras posições nas primeiras voltas, mesmo largando da pole.
Foi assim que o novato Piquet se aproveitou da situação. Depois de superar o argentino durante a corrida, passou a correr com a tranquilidade de um veterano. Inclusive, quando esteve entre os três primeiros colocados, facilitou a ultrapassagem de alguns adversários. Tudo para evitar acidentes.
Ainda assim, o brasileiro da Brabham manteve uma confortável distância de 25s para Reutemann, conquistando, ao final, a quinta colocação que lhe valeu o título de campeão. E por apenas um ponto de diferença em relação ao piloto da Williams. Indignado com a situação, o argentino proferiu uma frase que entrou para a história da F1: “E pensar que esse rapaz limpava o meu carro nos boxes de Brasília, em 1974”.
Anos antes, durante uma prova extra-campeonato realizada na capital federal, Piquet deu um jeito de entrar escondido nos boxes da Brabham. Por lá, entre uma faxina e outra, foi designado para limpar o capacete de Reutemann. Quando terminou, o argentino olhou para o casco e resolveu humilhar: "Garoto, você não serve nem para limpar meu capacete".
O mundo dá voltas, o que permitiu uma resposta à altura de Piquet. "Olha, para limpar seu capacete eu não sirvo, mas talvez você possa limpar o meu que é de campeão mundial". Além dos adversários tradicionais, o brasileiro precisou superar uma forte dor na coluna em Las-Vegas, provocada por uma forte torção. Para correr, precisou se submeter a uma massagem com pomada anestésica. Tudo acompanhado de perto pelo argentino, que torcia contra a recuperação de Piquet.
Em um encontro casual pelo corredor do Hotel, Piquet foi logo mexendo com o psicológico do adversário: “Cagando nas calças, né, gringo?” No entanto, essas circunstâncias não diminuíram o respeito de Piquet pelo piloto da Williams. “Ele era um símbolo” revelou após o campeonato. “Só precisava de um título para se consagrar definitivamente. De repente, aparece um cara como eu, sem nenhuma história, e ganha. Eu era um intruso e venci”.
Por todas essas alternativas, a tranquila vitória de Alan Jones ficou em “segundo plano”. Porém, mesmo em desvantagem no Mundial de Pilotos, o australiano foi apoiado até o fim pela Williams, que se sagrou campeã de construtores. Seu companheiro de equipe, após se arrastar pela pista improvisada no estacionamento de um casino, nem mesmo pontuou.
Naqueles tempos, era permitido que o campeão mundial subisse ao pódio, quando não ficasse entre os primeiros colocados. Aqui, Piquet é saudado por Balestre, enquanto Jones aproveita para tomar "umas".
Feliz pela derrota de Reutemann, Alan Jones “causou” durante a cerimônia. Fez até "chifrinhos" em Balestre.
Depois, mandou uma “banana” para o argentino.
Considerado o sucessor de Juan Manuel Fangio nos corações dos argentinos (mas não no talento, diga-se de passagem), Reutemann queria mostrar ao mundo que havia chegado o momento de entrar para a galeria de campeões da categoria. Por isso, durante o GP do Brasil, ignorou uma ordem da Williams para que deixasse Jones vencer.
O “troco” foi dado pela equipe durante o certame. Mesmo em desvantagem na classificação, o piloto australiano passou a receber total atenção. Um comportamento que deixava Reutemann temeroso e inseguro em relação à última corrida do ano. Tanto que, diante do nervosismo, perdeu inúmeras posições nas primeiras voltas, mesmo largando da pole.
Foi assim que o novato Piquet se aproveitou da situação. Depois de superar o argentino durante a corrida, passou a correr com a tranquilidade de um veterano. Inclusive, quando esteve entre os três primeiros colocados, facilitou a ultrapassagem de alguns adversários. Tudo para evitar acidentes.
Ainda assim, o brasileiro da Brabham manteve uma confortável distância de 25s para Reutemann, conquistando, ao final, a quinta colocação que lhe valeu o título de campeão. E por apenas um ponto de diferença em relação ao piloto da Williams. Indignado com a situação, o argentino proferiu uma frase que entrou para a história da F1: “E pensar que esse rapaz limpava o meu carro nos boxes de Brasília, em 1974”.
Anos antes, durante uma prova extra-campeonato realizada na capital federal, Piquet deu um jeito de entrar escondido nos boxes da Brabham. Por lá, entre uma faxina e outra, foi designado para limpar o capacete de Reutemann. Quando terminou, o argentino olhou para o casco e resolveu humilhar: "Garoto, você não serve nem para limpar meu capacete".
O mundo dá voltas, o que permitiu uma resposta à altura de Piquet. "Olha, para limpar seu capacete eu não sirvo, mas talvez você possa limpar o meu que é de campeão mundial". Além dos adversários tradicionais, o brasileiro precisou superar uma forte dor na coluna em Las-Vegas, provocada por uma forte torção. Para correr, precisou se submeter a uma massagem com pomada anestésica. Tudo acompanhado de perto pelo argentino, que torcia contra a recuperação de Piquet.
Em um encontro casual pelo corredor do Hotel, Piquet foi logo mexendo com o psicológico do adversário: “Cagando nas calças, né, gringo?” No entanto, essas circunstâncias não diminuíram o respeito de Piquet pelo piloto da Williams. “Ele era um símbolo” revelou após o campeonato. “Só precisava de um título para se consagrar definitivamente. De repente, aparece um cara como eu, sem nenhuma história, e ganha. Eu era um intruso e venci”.
Por todas essas alternativas, a tranquila vitória de Alan Jones ficou em “segundo plano”. Porém, mesmo em desvantagem no Mundial de Pilotos, o australiano foi apoiado até o fim pela Williams, que se sagrou campeã de construtores. Seu companheiro de equipe, após se arrastar pela pista improvisada no estacionamento de um casino, nem mesmo pontuou.
Naqueles tempos, era permitido que o campeão mundial subisse ao pódio, quando não ficasse entre os primeiros colocados. Aqui, Piquet é saudado por Balestre, enquanto Jones aproveita para tomar "umas".
Feliz pela derrota de Reutemann, Alan Jones “causou” durante a cerimônia. Fez até "chifrinhos" em Balestre.
5 comentários:
Reutemman sempre fpo "adorado" por seus companheiros de equipe. Agora ele é político na argentina,então isso mostra que boa coisa, ele não é.
o mais triste é que depois de Reutteman, os argentinos não conseguiram ter outro piloto campeão. é mais uma terra perdida para a F1.
perdida para a F1 msm, me lembrou da época em que o Mazzacane correu pela Prost (acertei?) ... pior q não mudou mta coisa pois a gente não ouve falar em um único piloto argentino de destaque hoje em dia. Eu não sabia desta história Piquet e Reuttman, foi bem engraçada.
O Balestre parecia um capo italiano... hehehe
A história que eu fiquei sabendo é que Piquet descolou o bico na Brabham com a promessa de apresentar os mecânicos da Brabham à zona de Brasília. Verdadeiro ou não, nada mais Piquet.
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