De acordo com uma resolução do conselho executivo da FOTA, Williams e Force-India seguem suspensas, até segunda ordem, das reuniões que podem determinar o futuro da F1. Um erro histórico, praticado por pessoas maldosas, que preferem ignorar as contribuições de Frank Williams para com o esporte.
Ao longo de sua trajetória, a Williams foi castigada inúmeras vezes por suas inovações tecnológicas. No início do ano, já havíamos discutido o assunto por aqui, quando a equipe teve sua participação na F1 ameaçada, por conta da crise econômica.
No entanto, não será um grupo de executivos engravatados que colocará fim à tragetória de Frank Williams no automobilismo. Afinal, o homem é uma fortaleza, dirige sua escuderia como quem pilota um bólido de corrida. Quando iniciou sua carreira como chefe de equipe, uma cabine telefônica era seu escritório, enquanto o capô de seu velho carro era usado para fechar contratos.
No início dos anos 60, desistiu de sua carreira como piloto para vender monopostos de corrida. Com a realização do sonho da F1, disparou uma série de cheque sem fundos, ficando mal visto nos bastidores. Até hoje, o velho Jack Brabham afirma que Williams não comprou um carro, apenas levou-o embora.
Com Patrick Head, deu um enorme salto de qualidade. Quando se encontraram pela primeira vez, após ouvir atentamente as passagens do projetista pelo automobilismo, Williams perguntou: “Você está preparado para trabalhar sete dias por semana, vinte quatro horas por dia?”.
Head, vestido com um suéter bastante surrado, respondeu: “Não, não estou. Qualquer um que precise fazer isso, deve ser extremamente mal-organizado”. Assim, Head começou como assistente de Harvey Postlethwaite, trabalhando no desenvolvimento do March 761 do belga Patrick Neve.
E o resto, é história. Coisa que não é levada em conta pela cúpula da FOTA. Muito menos pela FIA, que sequer exigiu a presença da Williams nas próximas discussões.
Ao longo de sua trajetória, a Williams foi castigada inúmeras vezes por suas inovações tecnológicas. No início do ano, já havíamos discutido o assunto por aqui, quando a equipe teve sua participação na F1 ameaçada, por conta da crise econômica.
No entanto, não será um grupo de executivos engravatados que colocará fim à tragetória de Frank Williams no automobilismo. Afinal, o homem é uma fortaleza, dirige sua escuderia como quem pilota um bólido de corrida. Quando iniciou sua carreira como chefe de equipe, uma cabine telefônica era seu escritório, enquanto o capô de seu velho carro era usado para fechar contratos.
No início dos anos 60, desistiu de sua carreira como piloto para vender monopostos de corrida. Com a realização do sonho da F1, disparou uma série de cheque sem fundos, ficando mal visto nos bastidores. Até hoje, o velho Jack Brabham afirma que Williams não comprou um carro, apenas levou-o embora.
Com Patrick Head, deu um enorme salto de qualidade. Quando se encontraram pela primeira vez, após ouvir atentamente as passagens do projetista pelo automobilismo, Williams perguntou: “Você está preparado para trabalhar sete dias por semana, vinte quatro horas por dia?”.
Head, vestido com um suéter bastante surrado, respondeu: “Não, não estou. Qualquer um que precise fazer isso, deve ser extremamente mal-organizado”. Assim, Head começou como assistente de Harvey Postlethwaite, trabalhando no desenvolvimento do March 761 do belga Patrick Neve.
E o resto, é história. Coisa que não é levada em conta pela cúpula da FOTA. Muito menos pela FIA, que sequer exigiu a presença da Williams nas próximas discussões.
7 comentários:
Felipão, não concordo.
O Sr. Frank simplesmente virou as costas para as demais equipes grandes, para ficar ao lado do Max Mosley.
Um puta de um covarde puxa-saco. Isso pelo fato dele participar de programas junto com a FIA, inclusive na fabricação de monopostos. Ele, na sua grandeza, não precisava disso.
Bem, eu to contigo Felipão, a experiência od Frank Williams é fundamental pra qualquer tipo de discussão e resolução. O que poucos entendem é que a Williams não ficou ao lado da FIA, ficou ao lado de seus 500 funcionários, que precisavam ter garantia de que teriam um emprego em 2010 e não ficar em blefes bobocas.
E Não considero a FOTa com organização séria,por mim a Williams pode ficar de fora, que eles não merecem se sujar com uma trupe que tem Montezemolo e Briatore liderando.
Não acho que o FW seja traidor da FOTA. Veja quem está do lado deles: todos os construtores aliados às montadoras. Tio Frank tinha que se garantir de algum modo na categoria que fosse!
tem gente mesmo que nâo ve o q o Marcos falou, FW não está do lado da FIA, mas precisa da grana adiantada que ela mandou para a equipe sobreviver. Será que é tão difícil entenderem isso?
Incoerencia total.
O único verdadeiro time de F1 ainda existente (Force India é outdoor da King Fischer) e os caras suspendem de uma associaçao de "times"... Brincadeira.
E depois ainda querem organizar campeonato próprio.
Felipão, você, assim como o Marcos, foram bastante coerentes na explicação.
Tô com vocês.
Beijos.
Pois é, cara, a guerra já acabou e não recolocaram a Williams no grupo. Tão esperando o quê, afinal?
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