O cenário tórrido é composto de sol escaldante, vegetação rala e solo árido. Pedras pontiagudas, algumas bastante grandes, despontam na estrada de terra arenosa, confrontando tecnologia de ponta com as inóspitas condições da Savana. A monotonia da planície só é quebrada quando uma nuvem de poeira anuncia, a vários quilômetros de distância, a aproximação dos carros de Rali.
Por lá, centenas de fanáticos, europeus e asiáticos em sua maioria, se misturam aos nativos Massais, cujo território é atravessado pelos bólidos a mais de 200 km/h. Esse é o Rali Safári, criado para homenagear a coroação da Rainha Elisabeth II, quando o Quênia ainda era uma colônia britânica, em 1953.
Em seu total, são 2700 Km de muito calor e piso repleto de pedras, exigindo especial atenção para o motor, os pneus, os animais espalhados pela pista, os pedestres desatentos e o "inusitado". Até mesmo o mais experiente piloto pode ser pego de surpresa por um fator extraordinário.
Em 2000, por exemplo, o veterano Colin McRae abandonou a competição por um motivo curioso: em um leito de rio, moradores locais, só de farra, represaram a água e soltaram o fluxo subitamente quando o Focus do piloto passou.
Para evitar esse tipo de situação, cada carro é acompanhado por um helicóptero, incubido de avisar possíveis percalços como esse pelo rádio. Todos esses fatores fazem do Rali Safári uma espécie de corrida admirada e odiada por todos os envolvidos, um misto de teste de resistência e aventura.
Por conta da poeira, os carros recebem um tubo que vai da tomada de ar do motor até o teto do veículo com a boca virada para trás. O equipamento funciona como um “snorkel” durante as imprevisíveis chuvas torrenciais, que, em minutos, transformam os leitos secos em rios de volume considerável.
O Rali deixou o calendário do WRC, em 2002, devido à falta de fundos. Desde então, o evento passou a integrar o Campeonato Africano de Rali, organizado pela FIA.
Abaixo, fotos da última edição pelo WRC:
Por lá, centenas de fanáticos, europeus e asiáticos em sua maioria, se misturam aos nativos Massais, cujo território é atravessado pelos bólidos a mais de 200 km/h. Esse é o Rali Safári, criado para homenagear a coroação da Rainha Elisabeth II, quando o Quênia ainda era uma colônia britânica, em 1953.
Em seu total, são 2700 Km de muito calor e piso repleto de pedras, exigindo especial atenção para o motor, os pneus, os animais espalhados pela pista, os pedestres desatentos e o "inusitado". Até mesmo o mais experiente piloto pode ser pego de surpresa por um fator extraordinário.
Em 2000, por exemplo, o veterano Colin McRae abandonou a competição por um motivo curioso: em um leito de rio, moradores locais, só de farra, represaram a água e soltaram o fluxo subitamente quando o Focus do piloto passou.
Para evitar esse tipo de situação, cada carro é acompanhado por um helicóptero, incubido de avisar possíveis percalços como esse pelo rádio. Todos esses fatores fazem do Rali Safári uma espécie de corrida admirada e odiada por todos os envolvidos, um misto de teste de resistência e aventura.
Por conta da poeira, os carros recebem um tubo que vai da tomada de ar do motor até o teto do veículo com a boca virada para trás. O equipamento funciona como um “snorkel” durante as imprevisíveis chuvas torrenciais, que, em minutos, transformam os leitos secos em rios de volume considerável.
O Rali deixou o calendário do WRC, em 2002, devido à falta de fundos. Desde então, o evento passou a integrar o Campeonato Africano de Rali, organizado pela FIA.
Abaixo, fotos da última edição pelo WRC:
Richard Burns
Juha Kankkunen
Sebastian Loeb
Tommi Makinen
Mais uma vez Loeb (esse merece)
Colin McRae
Harri Rovanpera
9 comentários:
po todos merecem muito mais fotos, esse Rali Safari era espetacular!
Realmente muito interessante esse Rally.
Ahhhm ... Quenia Safari...
A melhor, mais legal e mais interessante etapa do mundial de rali.
Ver aqueles carros atrevessando rios de lama, que até aqueles jipes preparados tem medo, não tem preço.
Pena que acabou.
E aquela famosa foto do Kankkunnen saindo dentro de um lago de lama com seu Celica?
http://images.forum-auto.com/mesimages/184709/1993%20Toyota%20Celica%20Kankkunen.jpg
Essa foto não tem descrição! É show demais!!!!!
Abração!
Rallis sempre fornecem imagens maravilhosas... Sempre!
aquele C4 de Loeb tem um jeito poderoso de frente.
a primeira foto é simplesmente sensacional!!!!
bjoooos
A sua forma de contar e as fotos escolhidas deram um toque especial à postagem.
Parabéns, Felipão!
Beijo carinhoso.
Belas imagens e com fortes emoções.
abs
felipão ! NICE PHOTOS ! hahahaaha
Postar um comentário