Mais uma

Antes de qualquer coisa, gostaria de falar sobre o horário da corrida. Inclusive, muitos foram os alertas de que nesse horário chove pacas.

Entretanto, pevaleceu novamente a idéia forte do "coronelismo", de manter a programação em virtude de um orgulho dos mais idiotas.

Estava na cara que isso aconteceria e que não existiria luz natural para o prosseguimento da mesma.

Enfim, vamos ao que interessa.

Logo na largada, Jenson Button deu uma "patinada" e perdeu três posições. O polonês da BMW, Robert Kubica, também ficou parado, obrigando a quem vinha de trás a se virar como podia. Destaque para Fernando Alonso, que pulou da nona para a terceira colocação.

Assim, Nico Rosberg passa a se destacar na ponta até o momento do primeiro pit stop, quando o mundo desaba na Malásia. O entre e sai frenético dos boxes e as constantes ultrapassagens deram um ingrediente a mais a corrida. Para se ter uma idéia, quando Button retomou a liderança já havia realizado 4 pit-stops.

Azar de Raikkonen que, em mais um ato de amadorismo da Ferrari, foi chamado para os boxes antes da tempestade e andou por duas voltas com os pneus errados. Resultado? Pneus destruídos e prova perdida.

A chuva apertou muito e, depois de muita troca de posições e 25 voltas completadas, resolveram paralisar a corrida. Tentaram alinhar o grid novamente, mas, depois de muitas conversas entre os pilotos e o presidente da GPDA, o australiano Mark Webber, optram pelo fim do GP.

Com isso, Button venceu, mas levou apenas metade dos pontos, por conta do não cumprimento dos 75% necessários para obtenção da pontuação cheia.