Fazendo história nos tempos da Mecânica Continental.
Vencendo o Grande Prêmio do IV Centenário, com Ferrari GTO.
Reparem na variedade de modelos ao lado da carreteira.
Foi deste Chevrolet que nasceu a carreteira
Passando informações ao grande Chico Landi. Um Maseratti difícil de domar.
A Carreteira #18, conduzida por Camilo Christofaro, tornou-se ícone da versatilidade e criatividade de nossos automobilistas.
Quando ainda jovem, o "Lobo do Canindé" fez curso de torno, plaina e fresa no Senai, pois entendia que seu futuro estava, de alguma forma, ligado aos carros. Quando foi preparar o Citröen do primo Euclides Pinheiro para uma corrida, sentiu-se a vontade para dar algumas voltas, para entender melhor o comportamento do carro.
Ali, percebeu que levava jeito para a coisa.
Com componentes recolhidos no ferro-velho, incluindo um velho Ford V8, montou um charuto da Mecânica Nacional. Logo em sua segunda participação, venceu e ainda bateu o recorde da pista. Depois, em tempos de Mecânica Continental, cortou um Alfa Romeo de passeio e o equipou com motor Corvette.
Posteriormente, comprou um Maseratti de F1 e, novamente, apostou na mecânica Corvette. Deu certo, pois ganhou inúmeras corridas com esse conjunto.
A primeira carreteira foi contruída para as Mil Milhas de 1957. Infelizmente, Djalma Pesolato, seu parceiro naquela corrida, bateu ao tentar desviar de um cavalo entre as curvas Um e Dois.
Grande amigo de Christofaro, Pesolato morreu na hora.
Em 1958, montou outra carreteira, mais potente que a primeira, utilizando um motor Corvette com mais de 500 cavalos. Lembrando que, com essa mesma carreteira, Christofaro atingiu os 237 Km/h, em uma prova de velocidade na Marginal Pinheiros, em São Paulo.
Na construção do carro, Camilo utilizou um Chevrolet 37 como base (foto acima), aproveitando sua suspensão dianteira. A traseira construiu em sua oficina.
Aposentou a carreteira em 1971 e foi correr com o Furia, projetado por Toni Bianco, equipado com motor Ferrari e, posteriormente, Dodge V-8.
12 comentários:
Este era fera...
Existe um livro que fala do automobilismo gaúcho que traz varias fotos das Carreteiras que o Chrstofaro pilotou...
Ele andou de Maverick também, certo?
Andou sim, Luis. Inclusive, dividiu um com o filho e quase venceu... Ficou pelo caminho com um erro cometido por ele mesmo... Até chorou no dia...
Valeu!
Não sabia de nada do que contou, Felipão!
Adorei o texto e as fotos!
Que imagens...
Venho aqui e sempre encontro belas novidades e histórias pra lá de espetaculares!
Beijosdafãnúmeroinfinito!
Oi Teca...
Tava sumida... Vê se não desaparece...
Beijosparaafãnúmeroinfinito!
Ô tempo bom cara, carros de corrida "fundo de quintal", e pé na tábua, sem medo de ser feliz.
Quanta segurança não?
Bela matéria Felipão, tem continuação?
Espero que sim.
Um abraço e parabéns.
realmente história muito legal, essa era essência do automibilismo!Não sabia de enhuma dessas informações e estou sabendo graças ao blogsport!
valeu!
Valeu Ararê e Marcão...
Ahhh e vai ter continuação sim, Ararê...
Abração
onde está o patinho feio!gostaria de poder encontrar com a máquina mais potente que tinhamos em sp.mandem notícias.dos grandes : chico landi,camilo,andreatta,damiani,jaime silva,ciro cayres,zoroastro,etc...emerson,moco,balder,wilson,tite,dal pont,saudades do meu tempo de moleque!
onde está o patinho feio!gostaria de poder encontrar com a máquina mais potente que tinhamos em sp.mandem notícias.dos grandes : chico landi,camilo,andreatta,damiani,jaime silva,ciro cayres,zoroastro,etc...emerson,moco,balder,wilson,tite,dal pont,saudades do meu tempo de moleque!
Postar um comentário