ALBERTO ASCARI
1952 - 1953
1952 - 1953
A carreira de Alberto Ascari foi curta, mas muito densa em resultados.
Nascido em Milão, Alberto é filho de Antonio Ascari, um dos principais pilotos do período inter-guerra. Em 1926, quando liderava uma corrida no circuito Monthléry, sofre um acidente fatal. Alberto tinha 7 anos.
Ele começou em corridas de MotoGP antes de passar para as quatro rodas em 1940.
Enzo Ferrari é um antigo colega de seu pai. Alberto ganha um lugar na Auto Avio Construzioni e participa da Mille Miglia.
Em 1947 começou a disputar Grand Prix, ganhando uma corrida em 1948 e três em 1949. Portanto, a participação no Campeonato do Mundo era previsível.
A Ferrari não pode correr o primeiro GP da história por razões financeiras e Ascari começa em Mônaco. Ao escapar de um acidente que elimina 9 carros, Ascari termina em 2º lugar, voltando a ocupar a mesma posição em Monza. Termina a temporada em 5º.
Em 1951, a Ferrari está começando a ter supremacia sobre a Alfa Romeo. Após dois segundos lugares, Ascari ganha sua primeira corrida, em Nürburgring, voltando a vencer em Monza, colocando-se como um aspirante ao título. Mas um problema em Pedralbes deixa-o em quarto lugar na corrida. Ele é vice-campeão atrás de Fangio.
Em 1952 Fangio é vítima de um violento acidente, ficando temporariamente incapacitado de correr. A festa começa.
Ascari não participou da primeira etapa, na Suíça, mas é um dos poucos europeus a correr as 500 Milhas, quando elas integravam o Campeonato Mundial. Entretanto, os resultados decepcionam: 19 º no grid, abandonando na volta 40.
Então Ascari vence todas as 6 últimas corridas do campeonato, conseguindo o placar perfeito: 36 pontos em 36 possíveis, com um total impressionante de 53,5 pontos.
Em 1953, mais 5 vitórias em 8 possíveis (sem contar a Indy 500) e o segundo título.
Então a queda.
Ascari assina com a Lancia em 1954, mas teve de guiar Ferrari e Maserati antes do carro ficar pronto, o que acontecerá apenas na última corrida, na Espanha. Assim, sua participação no mundial de 1954 foi muito discreta e a única alegria do ano foi ter vencido a Mille Miglia com a Lancia, em 2 de maio.
Em 1955, com a Lancia D50, Alberto lidera as 12 primeiras voltas na Argentina. Em Mônaco, na 80ª volta, seu carro mergulha no Mediterrâneo. Escapa com poucas contusões.
Mas 4 dias depois, no circuito de Monza, não terá a mesma sorte. Durante os testes de um carro para Eugenio Castellotti, sofre um grave acidente.
Tal como o pai, ele morreu na idade de 36 anos, no dia 26. Os últimos números na carreira de Alberto Ascari.
Nascido em Milão, Alberto é filho de Antonio Ascari, um dos principais pilotos do período inter-guerra. Em 1926, quando liderava uma corrida no circuito Monthléry, sofre um acidente fatal. Alberto tinha 7 anos.
Ele começou em corridas de MotoGP antes de passar para as quatro rodas em 1940.
Enzo Ferrari é um antigo colega de seu pai. Alberto ganha um lugar na Auto Avio Construzioni e participa da Mille Miglia.
Em 1947 começou a disputar Grand Prix, ganhando uma corrida em 1948 e três em 1949. Portanto, a participação no Campeonato do Mundo era previsível.
A Ferrari não pode correr o primeiro GP da história por razões financeiras e Ascari começa em Mônaco. Ao escapar de um acidente que elimina 9 carros, Ascari termina em 2º lugar, voltando a ocupar a mesma posição em Monza. Termina a temporada em 5º.
Em 1951, a Ferrari está começando a ter supremacia sobre a Alfa Romeo. Após dois segundos lugares, Ascari ganha sua primeira corrida, em Nürburgring, voltando a vencer em Monza, colocando-se como um aspirante ao título. Mas um problema em Pedralbes deixa-o em quarto lugar na corrida. Ele é vice-campeão atrás de Fangio.
Em 1952 Fangio é vítima de um violento acidente, ficando temporariamente incapacitado de correr. A festa começa.
Ascari não participou da primeira etapa, na Suíça, mas é um dos poucos europeus a correr as 500 Milhas, quando elas integravam o Campeonato Mundial. Entretanto, os resultados decepcionam: 19 º no grid, abandonando na volta 40.
Então Ascari vence todas as 6 últimas corridas do campeonato, conseguindo o placar perfeito: 36 pontos em 36 possíveis, com um total impressionante de 53,5 pontos.
Em 1953, mais 5 vitórias em 8 possíveis (sem contar a Indy 500) e o segundo título.
Então a queda.
Ascari assina com a Lancia em 1954, mas teve de guiar Ferrari e Maserati antes do carro ficar pronto, o que acontecerá apenas na última corrida, na Espanha. Assim, sua participação no mundial de 1954 foi muito discreta e a única alegria do ano foi ter vencido a Mille Miglia com a Lancia, em 2 de maio.
Em 1955, com a Lancia D50, Alberto lidera as 12 primeiras voltas na Argentina. Em Mônaco, na 80ª volta, seu carro mergulha no Mediterrâneo. Escapa com poucas contusões.
Mas 4 dias depois, no circuito de Monza, não terá a mesma sorte. Durante os testes de um carro para Eugenio Castellotti, sofre um grave acidente.
Tal como o pai, ele morreu na idade de 36 anos, no dia 26. Os últimos números na carreira de Alberto Ascari.
6 comentários:
Caramba!
Que história...
Beijos.
Moleques, esse seção "And Winner Is.." é uma das mais esperadas da semana. Sempre com uma pílula sobre um grande campeão da história.
Há um documentário aqui em casa em que o Moss fala sobre esse ícones do anos 50. Segundo ele, o Ascarí era genial, mas falta "um pelinho" para ele ser um Fangio.
De toda forma, esse italiano está no hall das lendas do automobilismo.
Ascari era o unico homem que poderia enfrentar Fangio de igual para igual.
E também foi o inspirador da cena do filme Grand Prix em que Pete Aron mergulha com seu BRM no mar em Mônaco.
E sua morte alguns dias depois em testes particulares em Monza parece que não teve testemunhas...
Oliver... Sou teu fã!
Sem palavras.
VALEU.
Ascari foi o último grande piloto italiano na F1.
Ah é,esqueci do Andrea de Cesaris
Show,Oliver,como sempre.
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