segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mal necessário

Blogsport-Brasil, Maio de 1950

Johnnie Parsons

Disputada com regras próprias, a Indy 500 exige que os carros e motores tenham uma construção diferente para suportar a carga de curvas sempre à esquerda com aceleração máxima.

Acostumadas aos circuitos mistos, as equipes européias decidiram não participar da prova e deixaram o caminho livre para os donos da casa, propulsionados pelos poderosos Offenhauser.

Para a FIA, o “Grande Prêmio dos Estados Unidos” dava ao campeonato o “status” de Mundial. Para as equipes, no entanto, a prova tinha uma importância meramente decorativa.

Marcada pela chuva que interrompeu a prova, a 34ª edição da prova teve como vencedor o californiano Johnnie Parsons, que se junta a Juan Manuel Fangio e Giuseppe Farina na liderança do certame. O segundo colocado foi Bill Holland, vencedor da Indy 500 no ano passado.

Um comentário:

Anônimo disse...

O ponto fraco dos carros que disputam a '500 Milhas' é a caixa de câmbio. Como quase não é necessária a troca de marchas, ela é o elemento fraco do projeto.

Por isso, os carros para a '500 Milhas' não resistiriam nas "corridas de verdade". Por outro lado, dado aos esforços extremos nas suspensões dos carros nas 4 curvas de Indianapolis, os carros para as "corridas de verdade", também não se sairiam bem por lá...

Por "corrida de verdade" eu quero dizer: frear, acelerar, trocar marchas, virar para ambos os lados.. enfim, corridas disputadas em circuitos mistos (mesmo que sejam em ambiente urbano, como foi em Mônaco). Sei que há pessoas que gostam de "corridas" em circuitos ovais. Respeito isso, mas eu não consigo gostar!

Meu voto é que a '500 Milhas' saia do calendário da F1. Tem a sua importância, mas não significa nada no universo da F1.

um abraço,
Renato