Após guiar somente para equipes de ponta e se tornar um dos grandes pilotos italianos da época dos Grandes Prêmios, Fagioli parece ter perdido o bonde da história.
Fagioli, em 1937, durante a Coppa Acerbo
Diversos problemas de saúde tiraram-lhe o hábito de vencer. Até ser lembrado pela Scuderia Ambrosiana, há dois anos, o piloto amargou onze anos de aposentadoria forçada.
Nas últimas duas temporadas, Fagioli não terminou nenhuma das duas corridas que disputou: o Grande Prêmio das Nações e o Grande Prêmio de Madrid.
Hoje, já não é visto como o homem capaz de vencer o primeiro título da história da Fórmula-1. Ao contrário: tem o talento posto em dúvida pela falta de ritmo.
E mesmo em seus dias de glória, Fagioli teve a carreira atrapalhada por momentos de grande turbulência.
Na ocasião do Grande Prêmio da Alemanha de 1934, quando ainda era piloto da equipe oficial da Mercedes, foi obrigado a ceder seu carro para o alemão Manfred Von Brauschitsch.
Sem temer qualquer retaliação do regime nazista, estacionou o carro em um ponto distante do autódromo e abandonou a prova.
Tal atitude, no entanto, não o impediu de correr por outra escuderia alemã: a Auto Union.
Nesse período, travou uma discussão histórica com Rudolf Caracciola, da Mercedes, durante o Grande Prêmio de Trípoli de 1936.
Após desviar de uma chave de roda arremessada em sua direção, Fagioli não teve dúvidas e partiu para cima do alemão com uma faca.
Uma tragédia maior foi evitada pela turma do “deixa disso”, que, com muita dificuldade, separou os dois adversários.
Agora, aos 51 anos, Fagioli chega à Alfa Romeo com a difícil missão de provar que ainda não perdeu o talento.
Nas últimas duas temporadas, Fagioli não terminou nenhuma das duas corridas que disputou: o Grande Prêmio das Nações e o Grande Prêmio de Madrid.
Hoje, já não é visto como o homem capaz de vencer o primeiro título da história da Fórmula-1. Ao contrário: tem o talento posto em dúvida pela falta de ritmo.
E mesmo em seus dias de glória, Fagioli teve a carreira atrapalhada por momentos de grande turbulência.
Na ocasião do Grande Prêmio da Alemanha de 1934, quando ainda era piloto da equipe oficial da Mercedes, foi obrigado a ceder seu carro para o alemão Manfred Von Brauschitsch.
Sem temer qualquer retaliação do regime nazista, estacionou o carro em um ponto distante do autódromo e abandonou a prova.
Tal atitude, no entanto, não o impediu de correr por outra escuderia alemã: a Auto Union.
Nesse período, travou uma discussão histórica com Rudolf Caracciola, da Mercedes, durante o Grande Prêmio de Trípoli de 1936.
Após desviar de uma chave de roda arremessada em sua direção, Fagioli não teve dúvidas e partiu para cima do alemão com uma faca.
Uma tragédia maior foi evitada pela turma do “deixa disso”, que, com muita dificuldade, separou os dois adversários.
Agora, aos 51 anos, Fagioli chega à Alfa Romeo com a difícil missão de provar que ainda não perdeu o talento.
3 comentários:
Luigi Fagioli, de quem foi dito: "...era um piloto rápido cujo estilo agressivo dentro e fora das pistas era, provavelmente, mais apreciado pelos espectadores que pelos chefes de equipes e demais competidores."
Fagioli já competiu com carros da Alfa Romeo. No ano de 1933, ele competiu pela Scuderia Ferrari, que usava os carros da Alfa Romeo (antes de produzir seus próprios bólidos). Foi um de seus melhores anos: venceu a Coppa Acerbo, GP de Comminges, GP da Itália e foi segundo em Marselha, no GP da Tchecoslováquia e no GP da Espanha.
EM 1934 foi para a Mercedes e em 1937 para a Auto Union. Já em 1936 sua saúde não estava 100%: sofria de reumatismo. A partir de 1937 o reumatismo piora e ele chega a ser obrigado a usar uma bengala para conseguir caminhar. Em vários GPs ele não pode largar por causa de sua saúde debilitada. Por isso, acabou se retirando das competições.
Essa volta de Fagioli (11 anos depois!), ao time oficial da Alfa Romeo, me cheira a uma homenagem da scuderia italiana (será?) em reconhecimento pelo seus serviços nos GPs pré-guerra...
.........
No último dia 15 de abril, um monstro sagrado dos Grandes Prêmios pré-guerra, venceu em sua classe, a corrida do Monte Pellegrino: Tazio Nuvolari (numa Cisitalia 1500cc). Talvez sua última vitória. Sua saúde também vai muito mal!
Lastimável para a F1 que esse (gigante) italiano de 1,60m de altura não possa participar do campeonato...
um abraço,
Renato
então quer dizer que ele abandonou o carro em um ponto distante da pista?
E o outro piloto chegou até lá para continuar a corrida?
Acho que o outro piloto nem foi lá buscar o carro, Ron.
Sensacional, estou torcendo pelo Fagioli...PRA CIMA DELES, hahaha.
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