terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O Legado de López

Quando a USF1 acenou com a possibilidade de ingresso na Fórmula 1, há quase um ano, criou-se a expectativa de uma equipe apoiada no nacionalismo exagerado norte-americano. Pilotos e o staff seriam todos do Estados Unidos e funcionaria como um impulso para a categoria por lá.

1000x José Maria López e Cristina Kirchner: apoio

Hoje, o projeto da equipe anda cercado de suspeitas e receios. Os passos dados pela direção da equipe são lentos e sem grande alarde da imprensa. Além disso, a visão do grupo começa a se alterar.

Ontem, numa reunião na Casa Rosada, José Maria López foi oficializado como piloto para a temporada 2010. O piloto argentino, que havia dado um tempo na Europa após passagens razoáveis na GP2 e F3000, se dedicou ao automobilismo local e volta agora, 4 anos depois.

O apoio de Cristina Kirchner só mostra a importância do regresso de um representante da Argentina na Fórmula 1. Além dela, e das entidades automobilísticas do país, Carlos Reutemann foi um dos articuladores da negociação.

Ninguém espera que López seja uma espécie de Fangio ou do próprio Reutemann, mas que apague passagens pífias de outros argentinos nos últimos anos e consiga recuperar um posto de maior destaque ao país, que tem uma bela história na categoria.

8 comentários:

Bruno disse...

Na foto parece que a Cristina tirou algo que estava "preso" na garganta, hahaha.

Marcelonso disse...

O retorno de um argentino é bacana,mas o grande problema é botar dinheiro publico para tanto,com isso não concordo,nem lá nem em lugar algum.

Dinheiro publico não é para isso.

abraço

Felipe Maciel disse...

Esse aí deve ser uma espécie de Kazuki Nakajima: está lá mas ninguém vai sentir sua presença. Acho que para apagar as passagens pífias vai precisar fazer mais do que isso.

O cara primeiro tem que se readaptar ao monoposto antes de se adaptar ao F-1. Não tem nada que impressione, a não ser o patrocínio. E com o apoio da Cristina Kirchner ainda... argh.

Pra falar a verdade, estou na iminência de torcer contra...

Pinheirinho disse...

Argentina volta às pistas.
Pinheirinho é divulgador cultural é maranhense, a partir de Brasília. - E-mail: pinheirinhoma@hotmail.com

Leandro Montianele disse...

Parece até piada de mal gosto né. Inventaram essa vaga para o argentino na Fórmula 1. Quero só ver o que ele vai arrumar. Acho que ele vai superar o Mazzacane na ruindade...hahahahha

Abraço!

Ron Groo disse...

Sei que talvez não devesse pisar neste terreno, mas as políticas desta senhora ao conduzir a Argentina - que meu filho mais novo chama inocentemente de Argentinha - são um tanto equivocadas.

O país está a beira de quebrar, devendo à Deus e o mundo, com problemas internos sérios, crises internas onde até a policia federal foi mandada a casa de uma juíza do supremo numa tentativa "ditadoresca" de intimidação. Povo empobrecido, favelamento da capital... E a mulher vai gastar uma grana preta do erário com um piloto de F1? E em uma equipe das mais obscuras e pouco confiáveis.
Sei não... Acho que deveria haver panelaço em frente a Casa Rosada.

GP Oficina Mecânica disse...

Vamos ver no que vai dar, mas que essa história está mal contada está...

Que o rapaz tenha sorte e dê tudo certo!

Carlos Eduardo Szépkúthy

Felipão disse...

Esse cara aí é um fenômeno no país dele. E como o argentino gosta de automobilismo, não vejo o apoio como um problema. Pelo contrário. O esporte sempre traz um alento extra pra população, ainda mais necessário no caso dos argentinos que estão indo mal das pernas no futebol. Quem sabe isso não traga beneficios ao automobilismo interno do país, onde montaram uma estrutura invejável. Desde os tempos da popular corrida de carreteras, no principio, souberam montar um sistema independente do resto do mundo. Quem sabe o tal Lopez não mostre essa organização ao mundo? Quem ja assistiu in loco as provas do tc2000 sabe o que estou dizendo. Que a F1 aproveite a chance de resgatar a Argentina, um país que tinha um verdadeio esquadrão de ases no automobilismo durante a década de 40 e 50 e uma temporada pra lá de competitiva, que atraia os grandes pilotos da Europa, inclusive.