Detalhe do grid heterogêneo da “Coupe Robert Benoist”, em Paris
A destruição provocada pela Segunda Guerra Mundial atingiu níveis impressionantes e, apesar da vitória, antigos aliados estavam divididos.
Dentro desse novo contexto, Estados Unidos e União Soviética se sobressaíram como as duas maiores potências do período.
Diante de profundas distinções ideológicas, políticas e econômicas, essas nações criaram um clima de visível antagonismo, que resultou, posteriormente, na divisão do continente europeu em zonas de influência política.
Essas barreiras, no entanto, não existiam para os amantes do automobilismo, que, aos poucos, retomaram o caminho das pistas.
Nesse período, surgiram verdadeiros amálgamas sobre rodas, montados com os componentes que haviam sido escondidos em garagens, celeiros e sótãos durante a Guerra.
No passo seguinte, fecharam trechos de estradas para disputar, ainda em 1945, três provas em “Bois de Boulogne”, na França.
A primeira prova foi a “Coupe Robert Benoist”, vencida por Amedée Gordini, com um Simca 1500cc.
Henri Louveau venceu a “Coupe De La Liberation”, pilotando um Maserati 6CM, e Jean-Pierre Wimille, com um Bugatti T59, venceu a “Coupe Des Prisonniers”.
2 comentários:
De repente voltaram no tempo alguns anos. Interessante ver o renascimento do automobilismo na Europa depois de anos sombrios.
Eu acho o Amedée Gordini um gênio do automobilismo.
Postar um comentário