À frente do pelotão, Clemente Biondetti #22, seguido de Emmanuel de Graffenried, Piero Taruffi, Louis Rosier e Henri Loveau
Após se classificar com mais de 32 segundos de desvantagem para o tempo do pole-position, Clemente Biondetti acabou abandonando o Grande Prêmio da Itália de 1950, na 17ª volta, com problemas no motor.
Inclusive, aquela foi a única participação do italiano, oriundo das categorias de turismo, na Fórmula-1. O que colaborou para torná-lo um mero desconhecido das estatísticas, já que seu nome não consta do Marlboro Guide ou de outras publicações do genêro.
No entanto, Biondetti, vencedor de quatro Mille Miglia e uma Coppa Acerbo, entrou para a história ao inscrever para aquela prova um biposto da Ferrari equipado com motor de Jaguar.
Essa, digamos, "heresia" foi fruto da insistência de Biondetti, que tentou correr com um Jaguar -utilizado por ele em Le-Mans- no GP da Itália de Fórmula-1.
No rosto, as marcas deixadas pelo automobilismo
Ao saber, porém, da impossibilidade de adaptar o modelo para o formato daquela corrida, Biondetti tentou convencer os britânicos a construir um carro que atendesse as especificações do recém-criado Campeonato.
Diante da resposta negativa, Biondetti optou em criar seu próprio bólido, colocando o motor do tradicional construtor inglês em um Ferrari 166S.
Apesar do desempenho pífio apresentado ao longo daquele final de semana, o italiano deve ser lembrado como um piloto de sucesso, além de persistente.
Afinal, algum tempo depois, construiu o próprio Jaguar C-Type, depois que a montadora se recusou em lhe dar um carro competitivo para Le-Mans.
Morreu em 1955, vítima de um câncer.
Após se classificar com mais de 32 segundos de desvantagem para o tempo do pole-position, Clemente Biondetti acabou abandonando o Grande Prêmio da Itália de 1950, na 17ª volta, com problemas no motor.
Inclusive, aquela foi a única participação do italiano, oriundo das categorias de turismo, na Fórmula-1. O que colaborou para torná-lo um mero desconhecido das estatísticas, já que seu nome não consta do Marlboro Guide ou de outras publicações do genêro.
No entanto, Biondetti, vencedor de quatro Mille Miglia e uma Coppa Acerbo, entrou para a história ao inscrever para aquela prova um biposto da Ferrari equipado com motor de Jaguar.
Essa, digamos, "heresia" foi fruto da insistência de Biondetti, que tentou correr com um Jaguar -utilizado por ele em Le-Mans- no GP da Itália de Fórmula-1.
No rosto, as marcas deixadas pelo automobilismo
Ao saber, porém, da impossibilidade de adaptar o modelo para o formato daquela corrida, Biondetti tentou convencer os britânicos a construir um carro que atendesse as especificações do recém-criado Campeonato.
Diante da resposta negativa, Biondetti optou em criar seu próprio bólido, colocando o motor do tradicional construtor inglês em um Ferrari 166S.
Apesar do desempenho pífio apresentado ao longo daquele final de semana, o italiano deve ser lembrado como um piloto de sucesso, além de persistente.
Afinal, algum tempo depois, construiu o próprio Jaguar C-Type, depois que a montadora se recusou em lhe dar um carro competitivo para Le-Mans.
Morreu em 1955, vítima de um câncer.
10 comentários:
Felipão,
Foi um heresia sim,mas já está perdoada por toda sua determinação e luta.(tem algum parentesco com Joseph Climber?)
Como sempre um post excelente,com histórias que nos enriquecem.
grande abraço
Muito interessante o post. Não conhecia esta história e foi muito bacana conhecer.
Parabéns mesmo, seu blog é ótimo!!!
Abraços, Jessica Corais
Mais uma ótima história do automobilismo antigo... aliás, o BlogSport e o Cadernos do Automobilismo são os melhores nesse quesito... parabéns, Felipão!
Valeu pelos elogios, pessoal
eu só tenho a agradecer...
Bela história mesmo, e a "heresia" fica msm desculpa pelo esforço do rapaz né. O engraçado é que esses dias eu assisti Velozes e Furiosos 3 e quase todo mundo sabe que no final, o "mocinho" da história pilota um Mustang 69 (acho, nao lembro o ano direito) com um motor Nissan retirado de um Silvia destruído... essas heresias... rs
Caraca... Pode até não estar no Marlboro Guide, mas está no Blogsport Brasil.
Eu nunca sequer tinha ouvido falar desta história e deste piloto.
Tem mais ai Felipão? Manda pra gente.
Valeu, galera.
Fico muito feliz que tenham gostado.
HEHE...monza monza ! que circuito!
Belíssima história Felipão, Parabéns.
Eu até tinha ouvido falar dessa Ferrari-Jaguar, mas nunca da história por trás dela e as outras de Biondetti.
Quatro Mille Miglia... não é pra qualquer um hein!
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