Vista de Marina Bay, Cingapura, palco do único Grande Prêmio "noturno" do calendário da Fórmula-1
Com o objetivo de criar uma atmosfera ainda mais glamurosa, os organizadores do Grande Prêmio de Portugal iniciaram uma série de estudos para que o autódromo do Estoril recebesse a primeira prova noturna da história da Fórmula-1.
A ideia não vingou e, a partir de 1997, a etapa foi cancelada. Por muito tempo, inclusive, não se falou nada a respeito.
Até que o chefão Bernie Ecclestone, preocupado com a audiência da categoria no continente europeu, condicionou a inclusão de Cingapura no calendário à aceitação dos promotores locais em realizar a corrida à noite.
Diante da resposta positiva, o chefão comercial da Fórmula-1 contratou a empresa italiana Valerio Maioli para viabilizar e executar o projeto no circuito de “Marina Bay”.
São 1.500 refletores espalhados pelos 5.067 metros do circuito
Num primeiro momento, iluminaram parte da pista de Paul Ricard, na França, e escolheram Nelsinho Piquet para conduzir os ensaios.
Depois, já na fase de implementação do projeto, a Phillips equipou os 1.500 refletores do circuito com lâmpadas de 2000 watts.
Dispostas num único lado da pista, as torres de luz -responsáveis pelo suporte dos cabos de energia, alto-falantes, câmeras de TV e placas de publicidade- foram instaladas a cada 4 metros uma da outra e a 10 metros de altura, gerando um total de 3000 lux.
Para se ter uma ideia da potência, esse valor é quatro vezes mais forte que um moderno estádio de futebol e superior em 100 vezes ao que se observa na iluminação pública daquele local.
E para eliminar os riscos de um “black-out”, a organização optou em trabalhar com 12 geradores duplos. Assim, se o sistema falhar, sempre haverá uma unidade em espera.
Jenson Button, em Cingapura, no ano passado
No caso de chuva, tudo foi pesquisado nos mínimos detalhes e arquitetado para que o sistema não reflita a iluminação nos pingos, o que poderia comprometer a transmissão da corrida e a visibilidade dos pilotos.
Além de todos esses cuidados, houve, também, a preocupação com a parte comercial da Fórmula-1. Afinal, um patrocinador não aceitaria, de forma alguma, ver suas cores modificadas na TV.
Em relação aos preparativos "extras", pilotos e mecânicos da categoria vão cumprir um cronograma especial, sem precisar se adaptar ao fuso horário. Os hotéis foram obrigados a escurecer as janelas e, por exemplo, a servir o café-da-manhã às 13h.
O circuito de rua de Cingapura está localizado na zona portuária da cidade e será percorrido no sentido anti-horário. A pista de 5.067 metros é formada por 23 curvas, sendo que seis são contornadas a menos de 100 km/h.
Com o objetivo de criar uma atmosfera ainda mais glamurosa, os organizadores do Grande Prêmio de Portugal iniciaram uma série de estudos para que o autódromo do Estoril recebesse a primeira prova noturna da história da Fórmula-1.
A ideia não vingou e, a partir de 1997, a etapa foi cancelada. Por muito tempo, inclusive, não se falou nada a respeito.
Até que o chefão Bernie Ecclestone, preocupado com a audiência da categoria no continente europeu, condicionou a inclusão de Cingapura no calendário à aceitação dos promotores locais em realizar a corrida à noite.
Diante da resposta positiva, o chefão comercial da Fórmula-1 contratou a empresa italiana Valerio Maioli para viabilizar e executar o projeto no circuito de “Marina Bay”.
São 1.500 refletores espalhados pelos 5.067 metros do circuito
Num primeiro momento, iluminaram parte da pista de Paul Ricard, na França, e escolheram Nelsinho Piquet para conduzir os ensaios.
Depois, já na fase de implementação do projeto, a Phillips equipou os 1.500 refletores do circuito com lâmpadas de 2000 watts.
Dispostas num único lado da pista, as torres de luz -responsáveis pelo suporte dos cabos de energia, alto-falantes, câmeras de TV e placas de publicidade- foram instaladas a cada 4 metros uma da outra e a 10 metros de altura, gerando um total de 3000 lux.
Para se ter uma ideia da potência, esse valor é quatro vezes mais forte que um moderno estádio de futebol e superior em 100 vezes ao que se observa na iluminação pública daquele local.
E para eliminar os riscos de um “black-out”, a organização optou em trabalhar com 12 geradores duplos. Assim, se o sistema falhar, sempre haverá uma unidade em espera.
Jenson Button, em Cingapura, no ano passado
No caso de chuva, tudo foi pesquisado nos mínimos detalhes e arquitetado para que o sistema não reflita a iluminação nos pingos, o que poderia comprometer a transmissão da corrida e a visibilidade dos pilotos.
Além de todos esses cuidados, houve, também, a preocupação com a parte comercial da Fórmula-1. Afinal, um patrocinador não aceitaria, de forma alguma, ver suas cores modificadas na TV.
Em relação aos preparativos "extras", pilotos e mecânicos da categoria vão cumprir um cronograma especial, sem precisar se adaptar ao fuso horário. Os hotéis foram obrigados a escurecer as janelas e, por exemplo, a servir o café-da-manhã às 13h.
O circuito de rua de Cingapura está localizado na zona portuária da cidade e será percorrido no sentido anti-horário. A pista de 5.067 metros é formada por 23 curvas, sendo que seis são contornadas a menos de 100 km/h.
10 comentários:
Saudações Felipão,
Um belo texto, com belas imagens.
Valeu,
Abs.
High Tec é pouco, perto de toda essa tecnologia...
Belo texto Felipão.
Abraço!
texto detalhadissimo Felipão, mandou bem. Tah chegando a hora de ver de novo a balada noturna.
Mais importante que o glamour da corrida, é legal ter uma prova legal dentro da pista também. Espero que a corrida esse ano seja tão legal quanto a do ano passado.
OBS: Felipão, obrigado por visitar o meu blog e por ter linkado ele aqui. Fiz o mesmo com o seu lá na minha página. Ateh!
Eis que estamos de volta ao palco da bagunça "Renault-Briatore-Symonds-Alonso-Piquet".
Será que o Grosjean bate no muro dessa vez? rsrs
As corridas noturnas são cheias de mistérios...
Adoro as mil milhas aquí no Templo,e no período noturno é que as "coisas acontecem"...
Plasticamente é uma corrida linda e que gera imagens perfeitas, mas esportivamente deixou a desejar. E ainda por cima teve este inbroglio todo...
a melhor demostração da gigantesco esforço pra trazer a nossa tela uma verdadeira mentira. umo cidade paralizada para mostrar algo que a mesma não é no cotidiano. singa-pura é a melhor metáfora que a F1 pode ter de se mesma
Poxa, e eu pensando que só acendiam as luzes e os pilotos corriam. Pesquisaram até a possibilidade de chuva e pingos, ou cores. Poxa...
Ao contrário de Valência, essa pista é um bom acréscimo para o calendário. Triste é o caso da prostituição que falaram na transmissão do ano passado, mas isso tem em todo lugar, inclusive no Brasil.
Ótimo post e belas imagens.
A primeira foto dá uma boa tela de fundo.
abs
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