89 Zakspeed 891 Yamaha - B.Schneider - Mônaco
Representando a Yamaha, Phil Read, Kent Anderson, Johnny Cecotto, Giacomo Agostini, Kenny Roberts, Eddie Lawson, Wayne Rainey e Valentino Rossi fizeram história na motovelocidade. Nos últimos cinquenta anos, inclusive, foram mais de quarenta títulos nas duas rodas.
Essa longa tradição de vitórias é fruto da filosofia da Yamaha, que sempre tratou as competições como um grande laboratório. Afinal, a empresa se transformou em um dos maiores construtores de motores do mundo, produzindo, também, para outras indústrias automobilísticas.
Nas pistas, a Yamaha iniciou uma parceria de sucesso com a Toyota, desenvolvendo o motor de seis cilindros que equipou o Toyota 2000GT, vencedor dos 1000 Kms de Suzuka. E foi essa relação de sucesso que motivou a Yamaha a produzir motores para categorias de monopostos.
Em 1986, a empresa estreou com vitória no Campeonato Japonês de F2. Dois anos depois, conquistou o título da F3000 japonesa com Aguri Suki e um motor construído em parceria com a Cosworth. Assim, em busca de novas tecnologias e com a necessidade de aplicação de conhecimento adquirido, a Yamaha estreou na Fórmula-1 equipando a Zakspeed.
Infelizmente, o alemão Bernd Schneider, um dos pilotos da equipe, se classificou em apenas duas oportunidades e os japoneses acabaram optando por um ano sabático em 1990. Quando voltaram, conquistaram apenas quatro pontos por duas escuderias diferentes: em 1991 com a Brabham e 1992 pela Jordan.
A partir de 1993, a empresa firmou parceria com o preparador John Judd e com a equipe Tyrrell. No entanto, o projeto não engrenou e a Yamaha acabou se transferindo para a Arrows, em 1997, envolvida por um planejamento que prometia bons resultados.
A equipe havia sido adquirida por Tom Walkinshaw, dono do grupo TWR, que contratou o campeão do ano anterior, o inglês Damon Hill. Na Hungria, a Yamaha viveu seu melhor momento na categoria justamente com o piloto britânico, que quase venceu após ter liderado boa parte da corrida.
Por conta de um defeito hidráulico no acelerador, Hill foi obrigado a diminuir o ritmo nas voltas finais e, sem possibilidade de lutar pela primeira posição, abdicou da vitória. Contudo, aquela havia sido uma temporada fraca e a Yamaha acabou cancelando seu projeto na categoria.
Porém, há quem diga que todo esse trabalho não foi em vão, pois uma certa montadora japonesa, antiga parceira da Yamaha na construção de motores, iniciou, logo depois, seu projeto em busca da Fórmula-1.
Na linguagem popular, a Yamaha estava fazendo “pano” para a tal fábrica, que, depois de sete anos na Fórmula-1, ainda não venceu. Portanto, qualquer semelhança, não é mera coincidência.
Representando a Yamaha, Phil Read, Kent Anderson, Johnny Cecotto, Giacomo Agostini, Kenny Roberts, Eddie Lawson, Wayne Rainey e Valentino Rossi fizeram história na motovelocidade. Nos últimos cinquenta anos, inclusive, foram mais de quarenta títulos nas duas rodas.
Essa longa tradição de vitórias é fruto da filosofia da Yamaha, que sempre tratou as competições como um grande laboratório. Afinal, a empresa se transformou em um dos maiores construtores de motores do mundo, produzindo, também, para outras indústrias automobilísticas.
Nas pistas, a Yamaha iniciou uma parceria de sucesso com a Toyota, desenvolvendo o motor de seis cilindros que equipou o Toyota 2000GT, vencedor dos 1000 Kms de Suzuka. E foi essa relação de sucesso que motivou a Yamaha a produzir motores para categorias de monopostos.
Em 1986, a empresa estreou com vitória no Campeonato Japonês de F2. Dois anos depois, conquistou o título da F3000 japonesa com Aguri Suki e um motor construído em parceria com a Cosworth. Assim, em busca de novas tecnologias e com a necessidade de aplicação de conhecimento adquirido, a Yamaha estreou na Fórmula-1 equipando a Zakspeed.
Infelizmente, o alemão Bernd Schneider, um dos pilotos da equipe, se classificou em apenas duas oportunidades e os japoneses acabaram optando por um ano sabático em 1990. Quando voltaram, conquistaram apenas quatro pontos por duas escuderias diferentes: em 1991 com a Brabham e 1992 pela Jordan.
A partir de 1993, a empresa firmou parceria com o preparador John Judd e com a equipe Tyrrell. No entanto, o projeto não engrenou e a Yamaha acabou se transferindo para a Arrows, em 1997, envolvida por um planejamento que prometia bons resultados.
A equipe havia sido adquirida por Tom Walkinshaw, dono do grupo TWR, que contratou o campeão do ano anterior, o inglês Damon Hill. Na Hungria, a Yamaha viveu seu melhor momento na categoria justamente com o piloto britânico, que quase venceu após ter liderado boa parte da corrida.
Por conta de um defeito hidráulico no acelerador, Hill foi obrigado a diminuir o ritmo nas voltas finais e, sem possibilidade de lutar pela primeira posição, abdicou da vitória. Contudo, aquela havia sido uma temporada fraca e a Yamaha acabou cancelando seu projeto na categoria.
Porém, há quem diga que todo esse trabalho não foi em vão, pois uma certa montadora japonesa, antiga parceira da Yamaha na construção de motores, iniciou, logo depois, seu projeto em busca da Fórmula-1.
Na linguagem popular, a Yamaha estava fazendo “pano” para a tal fábrica, que, depois de sete anos na Fórmula-1, ainda não venceu. Portanto, qualquer semelhança, não é mera coincidência.
9 comentários:
Parece que a Yamaha não obteve sucesso na Fórmula 1. Totalmente ao contrário do potencial mostrado na Moto GP. O engraçado é que acaba se tornando quase impossível não associar a marca Yamaha com as motos.
Abraço!
Leandro Montianele
são muitos os motores que tentaram no mundo da F1, mais não é para todos
Saudações Felipão,
Aquela quase vitória do Damon Hill, poderia ter mudado muita coisa para a Yamaha, mas infelizmente...
Que a Toyota consiga pelo menos uma vitória.
Abs.
É só restou a Toyota e olha que será q ela vai ter a paciência de insistir e ainda perseguir essa vitória? Flw
Legal essa postagem, Felipão!
Interessante que quase sempre quando ouço Yamaha associo a motos ... que o digam Rossi, Lorenzo e tantos outros!
Beijos.
Pois é...
Na formula 1 a coisa ficou mais complicada... mesmo sendo insistentes não teve jeito..
A Toyota ainda não conseguiu nenhuma vitória, porem tambem não é uma equipizinha... Já tem um certo tempo de Formula 1...
Carlos Eduardo Szépkúthy
Me parece que uma tragetória semi vencedora em termos de japoneses nas quatro rodas só mesmo a Honda, e como fornecedora de motores, já que como equipe é muito questionavel.
Nem a Yamaha, nem a Toyota fizeram sequer sombra.
Enquanto a TOYOTA não contratar nomes de "peso" para seu staff técnico, não vão vencer.
Hugle...
Valeu pelo comentário e sou da mesma opinião...
Tinham de fazer como na época em que a Ferrari não vencia e trazer alguém que reestruture a equipe...
Postar um comentário