Durante o GP dos Estados Unidos de 1989, Jean Pierre Van Rossem fez sua primeira aparição como proprietário de um time de F1. Com seu visual de roqueiro aposentado, revela sua intenção de transformar a Onyx na maior equipe da categoria. Para isso, aposta pelo "Moneytron", um software capaz de realizar prognósticos nos mercados de ações dos Estados Unidos.
Mas, apesar do entusiasmo pela F1, Van Rossem nunca teve real intenção de investir no esporte. Afinal, a Moneytron não é um fabricante e qualquer tipo de propaganda significaria dinheiro jogado fora. Por isso, não deixa de ser surpreendente que a Onyx e a Moneytron tenham se encontrado.
Tudo começou quando a equipe inglesa se interessou em dar o salto da Fórmula 3000 para a Fórmula 1. Entretanto, seus diretores tinham conseguido juntar apenas dois milhões de dólares para o projeto. Ou seja, nada. Ao tomar conhecimento do tal "gênio da bolsa" em um jornal, Bertrand Gachot, um dos candidatos à vaga na Onyx, resolve procurá-lo.
O investidor, a principio, não se interessa, mas faz uma contraproposta ao piloto: "Não tenho dez milhões de dólares para dar de presente. Entreguem em minhas mãos seus dois milhões de dólares. Vou investir na bolsa e, com meu sistema, vocês multiplicarão esse dinheiro".
Van Rossem cumpre a promessa e, em troca, torna-se sócio majoritário da equipe. Mas, com o tempo, a estrutura se transforma em um péssimo investimento. Entre um fracasso e outro, Stefan Johanson conquista um terceiro lugar em Portugal. E só.
Diante de tantos resultados pífios, Van Rossem vende sua parte na equipe para Peter Monteverdi, um construtor suíço de carros fora-de-série. Nesse período, por sugestão do novo proprietário, a Onyx cria um protótipo pioneiro de um monoposto de dois lugares.
No entanto, só criatividade não basta para a sobrevivência da Onyx-Monteverdi. Assim, às vésperas do GP da Bélgica de 1991, a equipe, em débito com Cosworth e Goodyear, declara falência.
Mas, apesar do entusiasmo pela F1, Van Rossem nunca teve real intenção de investir no esporte. Afinal, a Moneytron não é um fabricante e qualquer tipo de propaganda significaria dinheiro jogado fora. Por isso, não deixa de ser surpreendente que a Onyx e a Moneytron tenham se encontrado.
Tudo começou quando a equipe inglesa se interessou em dar o salto da Fórmula 3000 para a Fórmula 1. Entretanto, seus diretores tinham conseguido juntar apenas dois milhões de dólares para o projeto. Ou seja, nada. Ao tomar conhecimento do tal "gênio da bolsa" em um jornal, Bertrand Gachot, um dos candidatos à vaga na Onyx, resolve procurá-lo.
O investidor, a principio, não se interessa, mas faz uma contraproposta ao piloto: "Não tenho dez milhões de dólares para dar de presente. Entreguem em minhas mãos seus dois milhões de dólares. Vou investir na bolsa e, com meu sistema, vocês multiplicarão esse dinheiro".
Van Rossem cumpre a promessa e, em troca, torna-se sócio majoritário da equipe. Mas, com o tempo, a estrutura se transforma em um péssimo investimento. Entre um fracasso e outro, Stefan Johanson conquista um terceiro lugar em Portugal. E só.
Diante de tantos resultados pífios, Van Rossem vende sua parte na equipe para Peter Monteverdi, um construtor suíço de carros fora-de-série. Nesse período, por sugestão do novo proprietário, a Onyx cria um protótipo pioneiro de um monoposto de dois lugares.
No entanto, só criatividade não basta para a sobrevivência da Onyx-Monteverdi. Assim, às vésperas do GP da Bélgica de 1991, a equipe, em débito com Cosworth e Goodyear, declara falência.
Van Rossem, depois de algumas investigações, foi preso, acusado de lavagem de dinheiro. Após alguns anos na cadeia, foi eleito para ocupar uma cadeira no congresso belga. Escreveu um livro e, agora, corre, de forma amadora, em provas de subida de montanha.
Agora em Hockenheim.
Eddie Irvine em uma sessão de testes em Paul Ricard, 1989. Naquela época, o irlandês corria com o mesmo desenho de Senna, seu ídolo, no capacete.
Por fim, já na fase Monteverdi.
11 comentários:
Que fantástico! Nunca tinha visto essa foto do Irvine.
As últimas declarações que li dele eram bastante elogiosas a Senna... mas que presente do ídolo ele ganhou na corrida de estreia, hein!
nossa, levei até um susto qdo vi o capacete do Senna ali rsss. Bem essa equipe eu nunca tinha ouvido falar, e pelo jeito, eh pq foi ruim demais neh. Flws
Eu também tomei um susto com o capacete, era muito parecido mesmo. Muito interessante a história da Onyx, pena que o time tenha durado pouco. Será que o Van Rossem está vivo? Vou lhe mandar 100 dólares para multiplicar pra mim...rsrs.
Abraço.
Gostava dessa equipe e gostei mais ainda da história.
hahahah
Bruno...
O Van Rossem foi preso, depois disso, por lavagem de dinheiro. Foi eleito para o congresso de seu país. Depois, escreveu um livro e, atualmente, corre de Ferrari de forma amadora.
nao apareço muito, mas a cada vez q apareço aqui, este blog esta cada vez melhor :!
Obrigado pelas palavras, Diogo!!!
coisas interessantes da Onyx na época:
O van Rossem tentou trazer para a equipe os motores TAG-Porsche, mas a preparadora queria 40 milhões em 3 anos de desenvolvimento, mas van Rossem preferia fornecimento gratuito
Ele disponibilizou um Gulfstream para a equipe se deslocar (nem a McLaren tinha jatinho!!!!!)
E havia planos da equipe constriuir o próprio túnel de vento...um luxo para as equipes na época
Preciosissimas informações, Germano
grande história, d aonyx eu só sabia do terceiuro lugar do johansson! boa felipão!
Eu já conhecia essa foto do Irvine, mas não sabia que os testes haviam sido em Paul Ricard.
Excelente matéria, Felipão. Conhecia a história da Onyx de forma bem superficial, os detalhes são bem interessantes. E esse Van Rossem é um fanfarrão! hahaha
As fotos também são ótimas!
Abraço.
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