A história de Luiz Antônio Greco no automobilismo começou em 1956, quando dirigiu pela primeira vez um DKW em uma prova de longa duração.
Durante algum tempo, disputou provas de subida de montanha na Serra de Santos e as 500 Milhas de Interlagos ao lado de Christian Heinz, com quem montou a revolucionária equipe Willys.
Greco passou a ser facilmente reconhecido nos autódromos, fazendo gestos para cada "amarelinho" que passasse. Logo transformou-se em uma figura das mais carismáticas, que o público gostava de ver.
Com a morte de Bino nas 24 Horas de Le Mans, em 1963, Greco passou a dirigir o Departamento de Competições da Williys, que em 1968 seria comprado pela Ford.
Naquele mesmo ano, a montadora anuncia o fim do apoio, depois de inúmeras vitórias de Luis Pereira Bueno, Bird Clemente, Luís Fernando Terra Schimdt, José Carlos Pacce, Francisco Lameirão, Carol Figueiredo, Wilson Fittipaldi entre outros, que em épocas diversas colaboraram com o êxito da equipe.
Alguns saíram magoados com Greco, por considerarem que ele tinha seus favoritos.
Depois, continuou com a equipe de forma particular, além de montar os primeiros Fórmula Ford do país.
Em 1971, quase comprou a Brabham para torná-la a primeira construtora nacional de F1. Na última hora, porém, o governo brasileiro voltou atrás e retirou o apoio prometido.
Obteve vitórias também no Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos, onde venceu as divisões 1, 2 e 3 em 3 anos consecutivos
Sua última proeza foi transformar a Fórmula Fiat, composta por modelos Uno e Palio, em um grande sucesso.
Como chefe de equipe, conquistou mais de 1000 vitórias. Talvez, a maior delas, tenha sido em El Pinar, no Uruguai, quando comandou a vitória do Alpine de Bird sobre carros muito mais potentes.
Foi o primeiro a importar equipamentos como rodas de liga leve e freio a disco ventilado para equipar seus carros.
Criou ainda o volante esportivo e construiu um esporte protótipo totalmente feito no Brasil.
Formou uma equipe de Rali e quase convenceu a Willys a comprar o autódromo de Interlagos.
“Trovão” faleceu jovem, aos 57 anos, no dia 23 de dezembro de 1992.
Porém, sua equipe continuou, sob o comando de seu filho, Fabio Greco.
Na foto, Luiz Antonio Greco no Autódromo de Rivera (Uruguai), em 1964. Naquela ocasião, a Willys conquistou um segundo lugar com Roberto Pianella e um Renault 1093
Durante algum tempo, disputou provas de subida de montanha na Serra de Santos e as 500 Milhas de Interlagos ao lado de Christian Heinz, com quem montou a revolucionária equipe Willys.
Greco passou a ser facilmente reconhecido nos autódromos, fazendo gestos para cada "amarelinho" que passasse. Logo transformou-se em uma figura das mais carismáticas, que o público gostava de ver.
Com a morte de Bino nas 24 Horas de Le Mans, em 1963, Greco passou a dirigir o Departamento de Competições da Williys, que em 1968 seria comprado pela Ford.
Naquele mesmo ano, a montadora anuncia o fim do apoio, depois de inúmeras vitórias de Luis Pereira Bueno, Bird Clemente, Luís Fernando Terra Schimdt, José Carlos Pacce, Francisco Lameirão, Carol Figueiredo, Wilson Fittipaldi entre outros, que em épocas diversas colaboraram com o êxito da equipe.
Alguns saíram magoados com Greco, por considerarem que ele tinha seus favoritos.
Depois, continuou com a equipe de forma particular, além de montar os primeiros Fórmula Ford do país.
Em 1971, quase comprou a Brabham para torná-la a primeira construtora nacional de F1. Na última hora, porém, o governo brasileiro voltou atrás e retirou o apoio prometido.
Obteve vitórias também no Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos, onde venceu as divisões 1, 2 e 3 em 3 anos consecutivos
Sua última proeza foi transformar a Fórmula Fiat, composta por modelos Uno e Palio, em um grande sucesso.
Como chefe de equipe, conquistou mais de 1000 vitórias. Talvez, a maior delas, tenha sido em El Pinar, no Uruguai, quando comandou a vitória do Alpine de Bird sobre carros muito mais potentes.
Foi o primeiro a importar equipamentos como rodas de liga leve e freio a disco ventilado para equipar seus carros.
Criou ainda o volante esportivo e construiu um esporte protótipo totalmente feito no Brasil.
Formou uma equipe de Rali e quase convenceu a Willys a comprar o autódromo de Interlagos.
“Trovão” faleceu jovem, aos 57 anos, no dia 23 de dezembro de 1992.
Porém, sua equipe continuou, sob o comando de seu filho, Fabio Greco.
Na foto, Luiz Antonio Greco no Autódromo de Rivera (Uruguai), em 1964. Naquela ocasião, a Willys conquistou um segundo lugar com Roberto Pianella e um Renault 1093
15 comentários:
Eis outra legenda de nosso automobilismo.
Alguém deveria escrever a biografia do Grecco, já ta mais que na hora.
Talvez o grande "Boss" do automobilismo brasileiro.
não sabia dessa história da Brabham
Achei ótimo o texto, conta tudo rapinho, o que é dificil pelo numeros de feitos do meu querido pai. Realmente esta historia da Barbham é real, mas poucos sabem. Estavamos de malas prontas para europa, matriculados em escolas e tudo mais, mas coisas aconteram para barrar tal conquista, e o patrocinio do Café do Brasil pelo governo federal foi vetado...
Adorei, obrigada...sempre agradeço qdo lembram e falam do meu maravilhoso pai, sei que ele merece...e eu? Adorooooooooooo.
Beijo
Maravilhosa história! Luis Antônio Greco é um dos grandes nomes do automobilismo nacional. E Essa história da Brabham é incrível! Se Isso tivesse aocntecido, poderíamos ter tido duas equipes de F1. já pensou, Felipão?
abraços!
Se me permite, algumas correções. O nome do meu pai é: LuiZ Antonio GreCo e ele faleceu dia 23/12/1992.
Beijo
Um grande mestre do automobilismo.
Tô muito feliz...
Presença mais do que ilustre da Adriana Greco...
E nem precisa agradecer, Adriana...
Na minha opinião, o Trovão foi o cara mais importante do automobilismo nacional.
Ah... Obrigado pelas correções... Já estou entrando no texto para alterar...
Bjos
grande Greeco ! parabéns Felipão pelo texto !
Ótima história Felipão!
Parabéns pela sintese bem elaborada.
Desistiu do blog, Felipão?
Acho que o Felipão gastou muito no Carnaval agora esta correndo atrás do prejuizo...
O cabra era bom mesmo. Mau-humorado com a garotada de cercava o box e enchia o saco(eu, por exemplo), mas não antipático. Só um ligeiro reparo: quem fez o primeiro volante esportivo nacional foi o Emerson...
hahahahahaha
valeu, Cesar...
Aliás, havia lido em uma revista super antiga (não lembro se era na Quatro Rodas ou Auto Esporte), que o Greco havia sido o percusor dessa história...
Entretanto, já havia lido em muitos outros lugares (sites, livros e revistas), que havia sido realmente o Emerson.
O meu pai, assim como vc, também afirmou ter sido o Emerson.
Assim, vou com vcs, que viveram esse período, ao contrário de mim. E quanta honra, Cesar, comentários em um post de pessoas que conviveram diretamente com o Trovão.
Vc e a Adriana
Abração e seja bem vindo...
Espero que apareça mais vezes por aqui...
Eu não convivi com ele. Apenas nas vezes em que correu no Rio eu sempre peruava os boxes e como naquela época não havia cordões de isolamento nem seguranças, os moleques pentelhos (como eu), ficavam mais perto dos ídolos.
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