Môco, Ernayde Cardoso (Pai de Sidney Cardoso) e a Alfa P-33 - Crédito da Foto: Óbvio
História especialíssima, contada pelo Marcus Zamponi:
"(...)Emílio Zambello, gerente da Concessionária Jolly e também piloto, convenceu os patrões que poderiam trazer uma Alfa P-33 através de uma artimanha. Seria exibido na Feira da Indústria Italiana e ficaria por aqui para correr.
O carro iria ser exposto no andar térreo do recém inaugurado prédio da Bienal, em São Paulo. Para o chefe de equipe, o hilário italiano Giuseppe Perego, que teria feito sucesso em qualquer comédia produzida em seu país, foram dias de glória.
Ninguém -nem os mecânicos - podia tocar no carro, que permanecia coberto e debaixo de severa vigilância do próprio Giuseppe. Um dia antes da inauguração, Mario Pati Jr e Carlo Gancia, ambos primogênitos de quem fazia a história do esporte, foram ver a novidade de perto. Meio a contragosto, Giuseppe tirou a cobertura de sua "jóia" e depois da apologia da marca, aceitou o convite para tomar café no 3º piso, usando o sempre presente guarda-pó azul com o símbolo da Alfa.
Excitado, esqueceu-se de cobrir o carrinho e, quando voltava, deparou-se com uma figura esquálida e de boina, medindo o P-33 de cabo a rabo com uma trena e anotando os números. Giuseppe, ainda no vão do 2º andar, transformou-se em um pimentão e aos berros saiu em disparada: "Bastardo, filho de putana".
O "Espião" saiu em disparada, mas só sumiu quando o gorducho Giuseppe quase enfartou devido ao esforço e preferiu só praguejar. A trena ficou jogada no canto e dias depois Landi confessava o "crime": -Poxa, eu só queria fazer um igual"(...)"
Acho que todos mataram a charada, quando surge a descrição do "meliante": -"uma figura esquálida e de boina, medindo o P-33 de cabo a rabo com uma trena e anotando os números".
Grande Chico Landi.
História especialíssima, contada pelo Marcus Zamponi:
"(...)Emílio Zambello, gerente da Concessionária Jolly e também piloto, convenceu os patrões que poderiam trazer uma Alfa P-33 através de uma artimanha. Seria exibido na Feira da Indústria Italiana e ficaria por aqui para correr.
O carro iria ser exposto no andar térreo do recém inaugurado prédio da Bienal, em São Paulo. Para o chefe de equipe, o hilário italiano Giuseppe Perego, que teria feito sucesso em qualquer comédia produzida em seu país, foram dias de glória.
Ninguém -nem os mecânicos - podia tocar no carro, que permanecia coberto e debaixo de severa vigilância do próprio Giuseppe. Um dia antes da inauguração, Mario Pati Jr e Carlo Gancia, ambos primogênitos de quem fazia a história do esporte, foram ver a novidade de perto. Meio a contragosto, Giuseppe tirou a cobertura de sua "jóia" e depois da apologia da marca, aceitou o convite para tomar café no 3º piso, usando o sempre presente guarda-pó azul com o símbolo da Alfa.
Excitado, esqueceu-se de cobrir o carrinho e, quando voltava, deparou-se com uma figura esquálida e de boina, medindo o P-33 de cabo a rabo com uma trena e anotando os números. Giuseppe, ainda no vão do 2º andar, transformou-se em um pimentão e aos berros saiu em disparada: "Bastardo, filho de putana".
O "Espião" saiu em disparada, mas só sumiu quando o gorducho Giuseppe quase enfartou devido ao esforço e preferiu só praguejar. A trena ficou jogada no canto e dias depois Landi confessava o "crime": -Poxa, eu só queria fazer um igual"(...)"
Acho que todos mataram a charada, quando surge a descrição do "meliante": -"uma figura esquálida e de boina, medindo o P-33 de cabo a rabo com uma trena e anotando os números".
Grande Chico Landi.
11 comentários:
Acho que a história da Alfa no Brasil merecia ser melhor estudada. Sempre aparece um episódio desses, do qual a gente nunca tinha ouvido falar...
pelo amor de deus, esse landi era do pirú!!
boa história. e boa foto
pelo amor de deus, esse landi era do pirú!!
boa história. e boa foto
Muito boa, muito boa.
Coisas de uma época romântica.
Que brinquedão hein gente carro para ninguem botar defeito,uma época em que os carros tinham muita personalidade.Os irmãos Cardoso foram os primeiros a montar Lorena no Brasil,e eu fui o ultimo.Se quiserem saber mais sobre a história das Lorenas visitem o site Lorena Gt do Mario Estivelast,vejam também a historia do Lorena-Mirage.
Histórias que só o automobilismo pode nos trazer.
Chico era genial e pelo visto muito espirituoso.
Salve Felipão, salve Blogsport por trazer estas perolas pra gente.
Quando li o título do post, achei que se tratava de algo sobre Robert Benoist.
Isso é que dá estudar o automobilismo do entreguerras por horas a fio...
De qualquer forma, reitero: Grande Landi!
Ótima história!
Chico Landi ! esse marcou a historia mesmo !
Chico Landi ! esse marcou a historia mesmo !
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