Ao longo do tempo, a busca por resultados na F1, desencadeou uma corrida tecnológica pelos melhores motores, pneus, combustíveis, design e etc. Para se ter uma idéia, até mesmo a aerodinâmica estudada nas pistas, serviu de inspiração na aplicação de novas tendências nos carros de rua.
Mesmo nos modelos mais simples, encontramos vários componentes que foram testados e aprovados nas pistas. Podemos citar, como prova disso, o cinto de segurança, a injeção eletrônica, o freio a disco, as molas helicoidais na suspensão, o pneus radial, o amortecedor hidráulico e o radiador de alumínio.
Além disso, a F1 sempre foi conhecida como uma competição de fabricantes, reunindo a nata dos projetistas, tecnologias e etc. Talvez, por isso, a regra do motor único, defendida por Max Mosley, acabe com novas descobertas.
Enquanto isso, a Ferrari, através de uma nota, já avisou que deixará a categoria caso essa regra seja aprovada. "O Conselho de Administração da Ferrari, confirmando seu pleno empenho por uma substancial e necessária redução dos custos a partir dos propulsores, expressa sua preocupação em relação aos projetos de equalização ou de padronização dos motores, que privaria a F-1 de sua razão de ser, dada sua competição e desenvolvimento tecnológico. No caso destes elementos valerem menos, o Conselho de Administração se reserva ao direito de avaliar, com seus parceiros, a oportunidade de se manter presente nesta categoria."
Esta não é a primeira vez que a escuderia italiana faz esse tipo de ameaça. Em 1986, as relações entre a Ferrari e Bernie Ecclestone iam de mal a pior. Reclamando dos custos e das diferenças tecnológicas entre as equipes, Enzo Ferrari construiu o Ferrari 637 (foto) para correr na Fórmula Indy.
"Il Commendatore" faleceu dois anos depois, em 1988, ano da suposta estréia da Ferrari na categoria. Depois disso, o projeto foi enviado para a Alfa Romeo, que utilizou o motor do 637 na CART.
Depois disso, nunca mais ninguém tocou no assunto em Maranello.
Mesmo nos modelos mais simples, encontramos vários componentes que foram testados e aprovados nas pistas. Podemos citar, como prova disso, o cinto de segurança, a injeção eletrônica, o freio a disco, as molas helicoidais na suspensão, o pneus radial, o amortecedor hidráulico e o radiador de alumínio.
Além disso, a F1 sempre foi conhecida como uma competição de fabricantes, reunindo a nata dos projetistas, tecnologias e etc. Talvez, por isso, a regra do motor único, defendida por Max Mosley, acabe com novas descobertas.
Enquanto isso, a Ferrari, através de uma nota, já avisou que deixará a categoria caso essa regra seja aprovada. "O Conselho de Administração da Ferrari, confirmando seu pleno empenho por uma substancial e necessária redução dos custos a partir dos propulsores, expressa sua preocupação em relação aos projetos de equalização ou de padronização dos motores, que privaria a F-1 de sua razão de ser, dada sua competição e desenvolvimento tecnológico. No caso destes elementos valerem menos, o Conselho de Administração se reserva ao direito de avaliar, com seus parceiros, a oportunidade de se manter presente nesta categoria."
Esta não é a primeira vez que a escuderia italiana faz esse tipo de ameaça. Em 1986, as relações entre a Ferrari e Bernie Ecclestone iam de mal a pior. Reclamando dos custos e das diferenças tecnológicas entre as equipes, Enzo Ferrari construiu o Ferrari 637 (foto) para correr na Fórmula Indy.
"Il Commendatore" faleceu dois anos depois, em 1988, ano da suposta estréia da Ferrari na categoria. Depois disso, o projeto foi enviado para a Alfa Romeo, que utilizou o motor do 637 na CART.
Depois disso, nunca mais ninguém tocou no assunto em Maranello.
9 comentários:
Esta Ferrari jamais correu.
Dizem, era uma bomba. Ficou na vontade.
Conta também a lenda que foi uma forma de Il Comendatore chantagear a então FOCA para obter algumas vantagens para sua equipe na F1.
Construindo um carro de Indy temeu-se que a scuderia do cavalino rampanti fosse de vez para os EUA, onde tem seu maior mercado de carros de rua.
Ficou tudo na especulação.
Uma pergunta, Felipão: acabando com essa corrida tecnológica entre as escuderias, teríamos motores iguais pra todo mundo, sem confrontos de máquinas. Será que assim não veríamos realmente quem é o melhor piloto?
Beijos e abraços.
Sim, sim, Teca...
Mas mesmo assim, qem paga mais, continuaria com a vantagem...
Existem inúmeras categorias padronizadas, onde apenas dois ou três conseguem destaque.
Parece que estão querendo esvaziar a competição, assim como já fizeram com a Michelin na própria F1 e outras categorias, como o WRC, mundial de marcas e etc...
Isso mesmo, Ron,,.
E a versão da própria Ferrari dizia que era somente para as 500 milhas e que eles continuariam na F1...
Felipão, nunca soube dessa história de Ferrari na Indy. Parabéns pelo post!
Valeu, Luís!!!
É uma pena que as coisas estejam chegando a esse nível. Se bem que essa reação de Ferrari tá com cara de blefe, pra pressionar o Max.
Porém, li uma postagem do Flávio Gomes que me deixou meio estarrecido. Segundo uma fonte do Gomes, não é impossível que a equipe italiana saia mesmo da F-1 nos próximos anos. A situação da Fiat (que enfrenta severa crise interna há anos) somada à crise mundial poderiam forçar a retirada da equipe, além do fim do contrato com a Philip Morris.
Segue o link: http://colunistas.ig.com.br/flaviogomes/2008/10/28/tiroteio/
Juro que fiquei muito assustado com o post do Gomes. Já imaginou, F-1 sem os vermelinhos?
Ah, valeu pela citação, Felipão. Muito lisonjeira.
Já li bastante sobre essa Ferrari "versão Indy", uma pena ela nunca ter ido para as pistas. E o motor que ela repassou a Alfa foi um tremendo desastre.
A Ferrari deve estar msm usando o mesmo artifício dakela época agora com a crise.
Isso mesmo, Paulo.
E Fabio, também havia lido e acharia um desastre F1 sem Ferrari...
Tomara que não aconteça isso...
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