sábado, 20 de setembro de 2008

Memórias sobre Richard Wright.

Já faz alguns dias desde que ouvimos a notícia trágica e, então, a realidade começa a aparecer.

Richard Wright já não está mais entre nós, mas ainda está ao nosso redor o seu trabalho como músico.

É como perder um membro da família. Um amigo próximo. Tenho saudades dele.

Para mim, Richard sempre foi o George Harrison do Pink Floyd.

O mais Pacato. Ele foi muitas vezes deixado na sombra de Roger Waters e David Gilmour, mas suas contribuições são essenciais para o som do Pink Floyd. Sempre pensei, e ainda penso, que ele merecia mais crédito.

Este não é o momento de jogar pedras, mas lembre-se que o seu enorme talento foi fundamental para uma das maiores bandas da história.

Com suas raízes no Jazz e Blues, ele trouxe um pouco deste som orientado em músicas como Breathe, Us and Them e Great Gig In the Sky.

Richard também escreveu algumas peças majestosas, como: Celestial Voices (a parte final de A Saucerful of Secrets), o “outtro” de Echoes e Shine On You Crazy Diamond, parte 9.

A minha favorita sempre foi Wearing The Inside Out.

Ela chamou minha atenção no momento em que a ouvi, depois de ter “baixado” o Division Bell, de 1994.

A letra cabia muito bem a história de Richard, lutando com seus demônios e emoções, após ser demitido, literalmente, do Pink Floyd, por Roger Waters em 1980 e cair na depressão.

Ele era um aposentado após Broken China, em 1996, mas simplesmente ressurgiu das cinzas como um dos músicos mais poderosos da última turnê de David Gilmour.

Richard Wright deixará profundas saudades, mas nunca será esquecido.

5 comentários:

Anônimo disse...

oliver


......................





(É silêncio mesmo. Perdemos o "som").

Felipão disse...

Grande texto, Gabriel...

Mostra e muito um pouco do que sentimos...

Anônimo disse...

Boa Nabuco.. George Harrison do Floyd é um senhor elogio a este tecladista autoditada que tanto contribuiu para o 'som do floyd'.
Curiosamente suas coposições são momentos vistos como menores na discografia do Pink, assim como as de Harrison eram vistas nos Beatles, mas quem em sã consciência negaria a força e o valor de "Something" nos Beatles e de "Summer 68" no Pink Floyd?
Belissima maneira de começara a trabalhar Gabriel "Nabuco" Medeiros!

Marcos Antonio disse...

Texto excepcional.
foi uma grande perda pro mundo do rock.

Anônimo disse...

Obrigado pessoal, estou com outros textos a serem postados. Este foi só o primeiro, vem mais por aí, sobre Automoblismo e Musica. Abraços!