sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Clássicos do Cinema: Jaguar Mark VIII

O policial Scottie Ferguson estava aposentado da policia, por sofrer de acrofobia, ou seja, medo de lugares altos.

Tudo porque, durante perseguição em cima de um telhado, fica pendurado numa calha e vê o colega que iria ajudá-lo despencar do edifício.

Entretanto, volta a ativa para atender ao pedido de Gavin Elster, um amigo dos tempos da faculdade.

A tarefa parecia simples, pois o personagem de James Stewart deveria seguir e investigar Madeleine, esposa de Elster, que estaria possuída pela alma de sua bisavó, Carlota, uma ancestral suicida.

Assim, Madeleine passa a viver uma estranha rotina, passando por lugares inóspitos, mas que eram comuns a Carlota.

Tudo feito a bordo de um belíssimo Jaguar Mark VIII, verde metálico.

O carro se torna então, uma espécie de cúmplice das jornadas daquela jovem, além de ser considerado um dos personagens principais da trama.

Equipado com um potente motor de 210 cv, o Mark VIII, membro de uma tradicional linhagem iniciada em 1948 pela Jaguar, mostrava algumas inovações em relação ao modelo anterior, como, por exemplo, direção assistida, pára-brisa interiço, grade dianteira redesenhada e pára-lamas traseiros mais curtos.

É através dele que as sequências na cidade ganham vida, através de todo o suspense criado nas cenas de perseguição.

Assim como em outros clássicos de Hitchcock, Vertigo (Um corpo que cai, no Brasil) leva o espectador a sentir as mesmas sensações dos personagens.

No caso de Scottie, a vertigem que sente nas alturas.

E tudo isso é recriado através do uso de planos elevados, no movimento de câmera, na forma das escadas da torre, nas cores e etc.

Segue abaixo, uma cena clássica desse filme: - o sonho de Scottie Ferguson, utilizando boa parte dos efeitos de Hitchcock.

Um comentário:

Anônimo disse...

A grande maioria dos Jaguar são carros extremamente classudos... este não foge a regra... maravilhoso