Tudo começa em 1970, quando um veterano das corridas, o alemão Hubert Hahne, decide comprar um March 701.
O piloto, com exatos 35 anos, não pensa duas vezes em dispor de suas economias para realizar o grande sonho de sua vida: - correr na F1, estreando para seu público no circuito de Hockenheim.
Seguindo todo um ritual, decide pintar o carro na tradicional cor do automobilismo alemão: -o prata.
Porém, já nos treinos, Hahne falha ao tentar se qualificar para a corrida, ficando oito segundos acima do tempo do pole position, o belga Jack Ickx.
O alemão não entendia o que poderia ter dado errado.
Teria sido má fé do então dono da March, o senhor Max Mosley, um cidadão, até então, acima de qualquer suspeita?
Sim, era o mais provável.
Decidido a levar aquilo adiante, Hahne escandaliza o mundo do automobilismo ao revelar que havia sido vítima daquele inglês vigarista.
Preocupado com os negócios e bastante indignado, Mosley solicita que Hupert levasse seu March imediatamente para um tira teima na pista de Silverstone.
A proposta do nefasto Mosley era simples.
Um piloto designado pelo construtor deveria repetir, com o monoposto de Hahne, a melhor marca conquistada pelo carro oficial da equipe naquela pista.
Para aquele trabalho sujo, Mosley escala um sueco que fazia suas primeiras corridas na F1.
Seu nome?
O piloto, com exatos 35 anos, não pensa duas vezes em dispor de suas economias para realizar o grande sonho de sua vida: - correr na F1, estreando para seu público no circuito de Hockenheim.
Seguindo todo um ritual, decide pintar o carro na tradicional cor do automobilismo alemão: -o prata.
Porém, já nos treinos, Hahne falha ao tentar se qualificar para a corrida, ficando oito segundos acima do tempo do pole position, o belga Jack Ickx.
O alemão não entendia o que poderia ter dado errado.
Teria sido má fé do então dono da March, o senhor Max Mosley, um cidadão, até então, acima de qualquer suspeita?
Sim, era o mais provável.
Decidido a levar aquilo adiante, Hahne escandaliza o mundo do automobilismo ao revelar que havia sido vítima daquele inglês vigarista.
Preocupado com os negócios e bastante indignado, Mosley solicita que Hupert levasse seu March imediatamente para um tira teima na pista de Silverstone.
A proposta do nefasto Mosley era simples.
Um piloto designado pelo construtor deveria repetir, com o monoposto de Hahne, a melhor marca conquistada pelo carro oficial da equipe naquela pista.
Para aquele trabalho sujo, Mosley escala um sueco que fazia suas primeiras corridas na F1.
Seu nome?
Ronnie Peterson.
A bordo do March particular de Hahne, Peterson não só consegue igualar como ainda supera o tempo estabelecido, encerrando assim a carreira do piloto alemão.
Essa foi a primeira coisa que lembrei ao saber dos trinta anos da morte de Peterson, que se completará na próxima quinta feira.
Entretanto, esse post é para lembrar do especial produzido pelo Speeder em seu maravilhoso blog "Continental-Circus".
Hoje, foi publicado um pouco do início de sua carreira.
Vale a pena acompanhar a história, desse que foi o "maior piloto de F1 sem título de todos os tempos".
A bordo do March particular de Hahne, Peterson não só consegue igualar como ainda supera o tempo estabelecido, encerrando assim a carreira do piloto alemão.
Essa foi a primeira coisa que lembrei ao saber dos trinta anos da morte de Peterson, que se completará na próxima quinta feira.
Entretanto, esse post é para lembrar do especial produzido pelo Speeder em seu maravilhoso blog "Continental-Circus".
Hoje, foi publicado um pouco do início de sua carreira.
Vale a pena acompanhar a história, desse que foi o "maior piloto de F1 sem título de todos os tempos".
4 comentários:
Não sabia dessa história. Impressionante os recursos que caras como o Mosley usam para se manter no poder. Falando do Peterson, não sei se votaria nele ou no Gilles Villeneuve...
Essa história é bem legal!Peterson era um piloto incrível,sua morte foi uma grande fatalidade...
Peterson, sem dúvida nenhuma, é um daqueles mitos da categoria.
abs
Legal que gostaram.
Ah, sim...
e não podemos esquecer do grande Stirling Moss, que também não faturou nenhum título...
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