Petrov, em Valência
Afinal, o aumento do peso no início da corrida e o maior desgaste de pneus vão alterar bastante a forma de se conduzir um bólido da categoria, complicando ainda mais a vida dos pilotos.
Em razão do atual congelamento no desenvolvimento, onde os motores somente são alterados para aumentar a confiabilidade, as fornecedoras de combustíveis ganharam um papel fundamental na busca pelo melhor desempenho e maior economia.
Para se ter uma ideia desse envolvimento, o chefão Stefano Domenicali, ao admitir que a Ferrari consumia mais combustível por volta do que os seus principais rivais, Mercedes e Renault, confirmou que sua equipe estava trabalhando duro com a Shell na resolução do problema.
Em entrevista ao UOL, o brasileiro Rogério Gonçalves, coordenador técnico do programa de F-1 da Petrobras, acredita, inclusive, que as fornecedoras poderão buscar composições diferentes para tipos de pistas especificas.
“Alguns projetos podem estar com a gasolina muito no limite, principalmente em algumas pistas onde o consumo é mais crítico. É possível que os fornecedores desenvolvam uma gasolina específica para essas pistas. Sem dúvida, nessas pistas mais críticas, [o combustível] será mais determinante. Mas nos circuitos onde você só busca potência, será como antes”.
Para o especialista, o risco de pane seca vai aumentar bastante neste ano. “Acho que o risco é grande. Só que as equipes tem artifícios para minimizar isso. Limitando a potência do motor, por exemplo. Provavelmente algumas vão solicitar isso aos pilotos”
Em entrevista ao Jornal Estado de São Paulo, o brasileiro Rubens Barrichello confirma a tese do engenheiro brasileiro. “Os testes mostraram que em alguns circuitos os pilotos não poderão exigir tudo do carro a fim de reduzir o consumo da gasolina para receber a bandeirada”.
Abaixo, confira a lista dos fornecedores de combustíveis das equipes:
Toro-Rosso - Shell V-Power
Ferrari - Shell V-Power
Force India - Mobil 1 products
McLaren - ExxonMobil High Performance (com 5.75% de biocombustível)
Red-Bull - Total Group
Renault - Total Group
*As outras escuderias não divulgaram seus parceiros
Em razão do atual congelamento no desenvolvimento, onde os motores somente são alterados para aumentar a confiabilidade, as fornecedoras de combustíveis ganharam um papel fundamental na busca pelo melhor desempenho e maior economia.
Para se ter uma ideia desse envolvimento, o chefão Stefano Domenicali, ao admitir que a Ferrari consumia mais combustível por volta do que os seus principais rivais, Mercedes e Renault, confirmou que sua equipe estava trabalhando duro com a Shell na resolução do problema.
Em entrevista ao UOL, o brasileiro Rogério Gonçalves, coordenador técnico do programa de F-1 da Petrobras, acredita, inclusive, que as fornecedoras poderão buscar composições diferentes para tipos de pistas especificas.
“Alguns projetos podem estar com a gasolina muito no limite, principalmente em algumas pistas onde o consumo é mais crítico. É possível que os fornecedores desenvolvam uma gasolina específica para essas pistas. Sem dúvida, nessas pistas mais críticas, [o combustível] será mais determinante. Mas nos circuitos onde você só busca potência, será como antes”.
Para o especialista, o risco de pane seca vai aumentar bastante neste ano. “Acho que o risco é grande. Só que as equipes tem artifícios para minimizar isso. Limitando a potência do motor, por exemplo. Provavelmente algumas vão solicitar isso aos pilotos”
Em entrevista ao Jornal Estado de São Paulo, o brasileiro Rubens Barrichello confirma a tese do engenheiro brasileiro. “Os testes mostraram que em alguns circuitos os pilotos não poderão exigir tudo do carro a fim de reduzir o consumo da gasolina para receber a bandeirada”.
Abaixo, confira a lista dos fornecedores de combustíveis das equipes:
Toro-Rosso - Shell V-Power
Ferrari - Shell V-Power
Force India - Mobil 1 products
McLaren - ExxonMobil High Performance (com 5.75% de biocombustível)
Red-Bull - Total Group
Renault - Total Group
*As outras escuderias não divulgaram seus parceiros
4 comentários:
Felipão,
Essa é sem dúvida uma questão que deverá trazer muita dor de cabeça para equipes e pilotos.
Ainda bem que o Barrica tem experiencia em pane seca,já foram algumas...
abraço
Bastante esclarecedor o artigo.
A fornecedora da Mercedes não seria a Petronas?
pois é a Mercedes acho que corre com petronas.
e ainda temos que ver o comportamento de alguns pilotos acostumados a abusar dos pneus, como Hamilton
Na verdade, a Petronas é a patrocinadora da equipe, o que não impede a Mercedes de utilizar outro combustível... Como não havia nada de forma oficial, preferi não colocar....
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