sábado, 6 de fevereiro de 2010

Temendo grid vazio, organização convoca Schell

Blogsport-Brasil, Maio de 1950

Schell com o Cooper #6

Agora é oficial: o Grande Prêmio de Mônaco terá 20 carros no grid de largada.

Após o acidente de Alfredo Pián e as desistências de Peter Whitehead, Charles Pozzi, Yves Giraud-Cabantous, Pierre Levegh, Clemente Biondetti e André Simon, a organização do Grande Prêmio de Mônaco surpreendeu ao permitir a participação do americano Harry Schell com um Cooper T12 de apenas 1100cc e motor traseiro.

Apesar de ter iniciado a carreira com o apoio da mãe milionária, Schell tem um bom currículo e pode ser considerado um dos garotos-prodígio que invadiram o automobilismo europeu nos últimos anos.

É rápido, técnico e guerreiro, mas num carro de F3 pouco poderá fazer.

Seu único trunfo é que o pequeno carro de 250 kg registrou, com o vencedor da prova de Fórmula-3, o britânico Stirling Moss, um tempo de 2:05.8.

Nos treinos da Fórmula-1, o penúltimo colocado Franco Rol, da escuderia oficial da Maserati, conquistou a marca de 2:04.5.

4 comentários:

Anônimo disse...

Para mim, o mais curioso na participação de Harry Schell, no GP de Mônaco, é a motorização de seu Cooper T12: motor JAP (1100cc como dito), traseiro, de apenas 2 cilindros e em "V"!!

Na certa é um motor de motocicleta; uma sacada muito provavelmente de John Cooper. Para a F3 deve funcionar bem, nas para a F1 fica apenas o caráter exótico do carro...

Curioso, também, é o fato da organização da prova não chamar esse garoto britânico, Stirling Moss, já que ele venceu a prova de F3. Seria um bom prêmio pela sua vitória (dá pra entender a cabeça dos cartolas?).

um abraço,
Renato

Felipão disse...

hahahahahaha

Renato, segundo inúmeros relatos de especialistas, em "off", a Lucy O'Reilly Schell, mãe do Harry e que foi piloto e era podre de rica, foi quem pagou mais...

Ron Groo disse...

Quer dizer então que tiveram medo de que houvesse poucos carros no grid? Quanta diferença...

Anônimo disse...

nice post. thanks.