Blogsport-Brasil, Julho de 1950
Justamente quando não se tratava de uma prova válida pelo Mundial, a Fórmula-1 teve um de seus Grandes Prêmios mais emocionante de 1950.
Rosier, em grande fase
E ainda pôde ver a vitória de um brilhante Louis Rosier, que largou em 5º e só alcançou a vitória na volta final da segunda bateria.
O pódio foi completado por José Froilán Gonzales, da Scuderia Achille Varzi, e Maurice Trintignant, da Simca-Gordini.
Devido à ausência da Alfa-Romeo, o grid de largada estava muito diferente do normal, com Juan Manuel Fangio (o pole) e Giuseppe Farina correndo pela equipe oficial da Maserati.
No grid, Froilán-González conquistou a segunda posição, e a revelação Alberto Ascari largou apenas em oitavo.
Na largada, Fangio manteve a liderança, seguido por Gonzáles e Raymond Sommer.
Ascari iniciou sua corrida de recuperação ganhando rapidamente as posições, de Philippe Etancelin, seu parceiro Luigi Villoresi, Louis Rosier e Giuseppe Farina.
Na 16ª volta, uma pedra foi arremessada pelo carro de Luigi Villoresi, da Ferrari, e atingiu a cabeça de Philippe Etancelin.
Mesmo com o rosto ensangüentado, o francês deu mais uma volta no circuito para chegar aos boxes de sua equipe.
De lá foi levado à enfermaria do circuito, onde foi constatada apenas uma contusão sem gravidade.
A prova seguiu com Ascari ganhando a posição de González, que parou nos boxes de forma prematura com os pneus desgastados.
Após a primeira rodada de paradas, Fangio e Ascari começaram a fazer voltas em ritmo de classificação, com um marcando o outro na pista.
Quando o italiano era mais rápido, o argentino respondia na volta seguinte. Com isso, os dois se distanciaram de Sommer e Rosier, que brigavam pela terceira posição.
Com dois terços de bateria completada, o motor da Ferrari não agüentou o ritmo e Ascari foi obrigado a abandonar.
Mas a alegria do argentino durou pouco. Líder isolado, o piloto da Maserati teve de diminuir o ritmo por conta de um problema no motor.
Sommer percebeu o problema e apertou o ritmo. Em um final de corrida épico, o francês tentava passar enquanto Fangio segurava a posição.
A trezentos metros do final, Sommer consegue, enfim, a ultrapassagem e vence a primeira bateria.
Na volta de desaceleração, o piloto da Talbot foi surpreendido por um fotógrafo. Ele não conseguiu desviar e atropelou o profissional, que não se feriu.
Com o Talbot avariado, Sommer não participou da largada da segunda bateria. Assim como Fangio, com o motor fundido.
Segunda bateria
Ao conquistar mais uma segunda colocação, o francês Louis Rosier garantiu a vitória para a Talbot. Froilán Gonzáles venceu a segunda bateria, mas terminou a prova em segundo lugar, mesma posição que obteve no grid de largada.
Se nos treinos e na primeira bateria o domínio foi dos italianos da Ferrari e da Maserati, a Talbot teve a hegemonia no resultado final. O terceiro colocado no resultado final foi Maurice Trintignant, da Simca Gordini.
Em uma corrida com grandes emoções, destaque para Phillipe Etancelin, com um Talbot particular.
Mesmo lesionado, o francês realizou muitas ultrapassagens e, partindo da última posição, chegou a andar em quinto na bateria. No entanto, em uma curva rápida do circuito, perdeu o controle de seu bólido e bateu, abandonando a corrida.
A Fórmula 1 agora só retoma as atividades em 23 de julho, com a realização do Grande Prêmio da Holanda, em Zandvoort.
Justamente quando não se tratava de uma prova válida pelo Mundial, a Fórmula-1 teve um de seus Grandes Prêmios mais emocionante de 1950.
Rosier, em grande fase
E ainda pôde ver a vitória de um brilhante Louis Rosier, que largou em 5º e só alcançou a vitória na volta final da segunda bateria.
O pódio foi completado por José Froilán Gonzales, da Scuderia Achille Varzi, e Maurice Trintignant, da Simca-Gordini.
Devido à ausência da Alfa-Romeo, o grid de largada estava muito diferente do normal, com Juan Manuel Fangio (o pole) e Giuseppe Farina correndo pela equipe oficial da Maserati.
No grid, Froilán-González conquistou a segunda posição, e a revelação Alberto Ascari largou apenas em oitavo.
Na largada, Fangio manteve a liderança, seguido por Gonzáles e Raymond Sommer.
Ascari iniciou sua corrida de recuperação ganhando rapidamente as posições, de Philippe Etancelin, seu parceiro Luigi Villoresi, Louis Rosier e Giuseppe Farina.
Na 16ª volta, uma pedra foi arremessada pelo carro de Luigi Villoresi, da Ferrari, e atingiu a cabeça de Philippe Etancelin.
Mesmo com o rosto ensangüentado, o francês deu mais uma volta no circuito para chegar aos boxes de sua equipe.
De lá foi levado à enfermaria do circuito, onde foi constatada apenas uma contusão sem gravidade.
A prova seguiu com Ascari ganhando a posição de González, que parou nos boxes de forma prematura com os pneus desgastados.
Após a primeira rodada de paradas, Fangio e Ascari começaram a fazer voltas em ritmo de classificação, com um marcando o outro na pista.
Quando o italiano era mais rápido, o argentino respondia na volta seguinte. Com isso, os dois se distanciaram de Sommer e Rosier, que brigavam pela terceira posição.
Com dois terços de bateria completada, o motor da Ferrari não agüentou o ritmo e Ascari foi obrigado a abandonar.
Mas a alegria do argentino durou pouco. Líder isolado, o piloto da Maserati teve de diminuir o ritmo por conta de um problema no motor.
Sommer percebeu o problema e apertou o ritmo. Em um final de corrida épico, o francês tentava passar enquanto Fangio segurava a posição.
A trezentos metros do final, Sommer consegue, enfim, a ultrapassagem e vence a primeira bateria.
Na volta de desaceleração, o piloto da Talbot foi surpreendido por um fotógrafo. Ele não conseguiu desviar e atropelou o profissional, que não se feriu.
Com o Talbot avariado, Sommer não participou da largada da segunda bateria. Assim como Fangio, com o motor fundido.
Segunda bateria
Ao conquistar mais uma segunda colocação, o francês Louis Rosier garantiu a vitória para a Talbot. Froilán Gonzáles venceu a segunda bateria, mas terminou a prova em segundo lugar, mesma posição que obteve no grid de largada.
Se nos treinos e na primeira bateria o domínio foi dos italianos da Ferrari e da Maserati, a Talbot teve a hegemonia no resultado final. O terceiro colocado no resultado final foi Maurice Trintignant, da Simca Gordini.
Em uma corrida com grandes emoções, destaque para Phillipe Etancelin, com um Talbot particular.
Mesmo lesionado, o francês realizou muitas ultrapassagens e, partindo da última posição, chegou a andar em quinto na bateria. No entanto, em uma curva rápida do circuito, perdeu o controle de seu bólido e bateu, abandonando a corrida.
A Fórmula 1 agora só retoma as atividades em 23 de julho, com a realização do Grande Prêmio da Holanda, em Zandvoort.
2 comentários:
Se a gente considerar a Alfa Romeo o 'ponto fora da curva', ao retirar esse 'ponto', a 'curva' - no nosso caso o GP d'Albi - é trazida para um valor médio (ou algo parecido com isso...).
Mesmo que tenha sido nivelada por baixo - não creio ser exatamente isso -, os carros são praticamente os mesmos que disputam o campeonato de F1. Deu pra ver que o problema da Maserati não é unicamente com seus carros. É preciso também um bom piloto. Fangio, ao volante de uma Maserati 4CLT/48, marcou a pole position e a melhor volta da primeira bateria e ainda terminou em segundo lugar. Um resultado muito bom. A parte do piloto foi feita, quanto a do carro cabe à Maserati.
Até quando os pilotos não protegerão suas cabeças? O acidente com Philippe Étancelin já é um aviso... ainda bem que não acertou um olho seu! Já pensou?
Pelo relato, foi um GP realmente emocionante!
Só uma correção, Felipão (rimou!): O GP d'Albi foi em 16 de julho e o próximo evento marcado é sim o GP da Holanda... mas em 23 de julho!
Confira as próximas provas (está correto?):
GP da Holanda - 23 de julho
GP das Nações - 30 de julho
Ulster Trophy - 12 de agosto
GP de Pescara - 15 de agosto
BRDC Int. Trophy - 26 de agosto
GP da ITÁLIA - 3 de setembro
Goodwood Trophy - 30 de setembro
GP Penya Rhin - 29 de outubro
um abraço,
Renato
Perfeito Renato...
Inclusive, já alterei
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