No automobilismo, assim como no futebol, sempre existem atletas que o torcedor espera um lance surpreendente, aquele digno da expressão popular “valeu o ingresso”.
Sem criar comparações, a Fórmula 1 tinha perdido seu ‘homem show’ do início da década de 80. Gilles Villeneuve foi capaz de protagonizar cenas históricas, até hoje lembradas. Com sua morte, em 1982, o cenário precisava de outro piloto para preencher essa lacuna.
Assim, apareceu Keke Rosberg.
O finlândes sempre foi muito agressivo nas pistas e tinha uma forma de pilotar bem peculiar, com o carro saindo muito de lado em todas as curvas. O espetáculo começava logo na largada, com reações rápidas que saltavam aos olhos de todos da categoria, e também, as manobras incisivas de ultrapassagem.
Tanto arrojo lhe rendeu um título mundial, justamente em 1982, ano que Gilles despontava como grande favorito.
4 comentários:
Com o título do post "Abre-Alas", a largada nessa reta "curva" de Long Beach - que parecem um sambódromo - e o grid multicolorido... só pode ser carnaval!
Aliás, o colorido do grid deste ano (2010) deve ficar próximo ao grid dessa foto de 1983...
Grande Keke Rosberg... aprendeu direitinho com o Emerson Fittipaldi, em 1980 (como companheiro de time) e 1981 (como "empregado") para em 1982 ser campeão...
um abraço,
Renato
Estou passando para conferir seus posts, depois de um tempinho sem aparecer...
Beijo
Que carro é aquele numero 33 (ou 35) alí atrás?
É lindo.
Se não me engano, Ron, é a Toleman do Warwick...e o Senna chegou a andar num modelo desses.
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