quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

No vácuo das grandes

Peter Walker acelerando um ERA E durante o BRDC do ano passado

Blogsport-Brasil, Abril de 1950

Com orçamento enxuto e carros bem projetados, a ERA dá aula, desde a década de 30, de como um pequeno fabricante pode sobreviver às adversidades do automobilismo e ainda realizar grandes corridas sem os investimentos de uma grande montadora.

A melhor delas foi à ocasião do “IX ADAC Eifelrennen” de 1935, realizado em Nurburgring, onde a ERA dominou a classe dos "voiturettes" e conquistou a vitória, com Raymond Mays, a terceira posição, com Tim Rose-Richards , o quarto lugar, com Richard Seaman, e a quinta colocação, com Humphrey Cook.

Depois de produzir peças para motores de aviões durante a Guerra, o construtor se reestruturou e agora quer reencontrar o caminho das vitórias.

Além do novo proprietário, o piloto e fabricante de móveis Leslie Johnson, a ERA vai contar, em Silverstone, com os particulares Peter Walker, Tony Rolt, Cuth Harrison, Bob Gerard e Raymond Mays, que foi um dos fundadores da empresa.

2 comentários:

Anônimo disse...

A ERA é uma equipe pequena, essencialmente britânica. Nos Grandes Prêmios do ano passado - entre os eventos maiores e menores - raríssimas foram as vezes
em que um de seus carros apareceram em uma corrida fora da ilha da Grã-Bretanha.

Apenas duas vitórias - nos chamados eventos menores -, ambas com Bob Gerard: 'Jersey Road Race' e no 'British Empire Trophy'. Peter Walker, Cuth Harrison, o próprio Bob Gerard e Raymond Mays apareceram numa ou noutra prova (sempre em solo britânico) entre os cinco primeiros colocados. Nada muito expressivo. Seu novo proprietário, Leslie Johnson, registrou uma quinta colocação no 'Richmond Trophy' (salvo engano meu, sua única participação em grandes prêmios no ano passado).

Os carros da ERA podem até ser bem bonitos, mas eu não aposto um único 'shilling' neles.

um abraço,
Renato

Bruno disse...

O proprietário correndo? Deve ser por isso que a ERA não decola, mesmo com a torcida de muitos.