"Durante a Coppa Brezzi, em 1946, Tazio Nuvolari viu o volante de seu Cisitalia D46 se soltar da coluna de direção. E ainda faltavam algumas voltas para o fim. Assim, segurando o volante e a coluna com as mãos, conseguiu chegar aos boxes para reparos. Voltou para a pista e ainda finalizou a corrida na 13ª colocação."
Criada para substituir a AIACR, a FIA (Fédération Internationale de l'Automobile) ficou responsável pela criação e organização dos Campeonatos a serem implantados a partir de 1948.
Depois, um punhado de profissionais do pré-guerra reapareceu, subsistindo com o dinheiro das vendas de ingressos para as corridas e dos prêmios.
No entanto, os fabricantes para os quais haviam trabalhado antes da Guerra estavam, em sua maioria, ausentes, cuidando da reconstrução das fábricas ou produzindo, às pressas, carros de passeio para obterem receita.
Como as equipes alemãs haviam sido banidas das provas internacionais, as grandes estrelas logo se interessaram em pilotar para pequenas organizações italianas, mais profissionais, tipificadas pela Scuderia Ferrari e Officine Maserati.
Pequenas, porém organizadas, conseguiam atender a demanda dos ricos particulares, que exigiam carros para substituir os velhos modelos do pré-guerra.
Este era o cenário no período da “Formula Libre”, que teve mais de vinte provas disputadas em circuitos urbanos provisórios (a maioria dos circuitos permanentes foram atingidos por intensos bombardeios durante a Guerra), com carros de potência ilimitada.
Por razões óbvias, a Suíça acabou se tornando um dos países que mais sediou corridas. Pelo menos até 1955, quando os helvéticos proibiram os eventos em seu território, após um grave acidente nas 24 Horas de Le Mans, que matou o francês Pierre Levegh, da Mercedes, e mais 83 espectadores.
Depois, um punhado de profissionais do pré-guerra reapareceu, subsistindo com o dinheiro das vendas de ingressos para as corridas e dos prêmios.
No entanto, os fabricantes para os quais haviam trabalhado antes da Guerra estavam, em sua maioria, ausentes, cuidando da reconstrução das fábricas ou produzindo, às pressas, carros de passeio para obterem receita.
Como as equipes alemãs haviam sido banidas das provas internacionais, as grandes estrelas logo se interessaram em pilotar para pequenas organizações italianas, mais profissionais, tipificadas pela Scuderia Ferrari e Officine Maserati.
Pequenas, porém organizadas, conseguiam atender a demanda dos ricos particulares, que exigiam carros para substituir os velhos modelos do pré-guerra.
Este era o cenário no período da “Formula Libre”, que teve mais de vinte provas disputadas em circuitos urbanos provisórios (a maioria dos circuitos permanentes foram atingidos por intensos bombardeios durante a Guerra), com carros de potência ilimitada.
Por razões óbvias, a Suíça acabou se tornando um dos países que mais sediou corridas. Pelo menos até 1955, quando os helvéticos proibiram os eventos em seu território, após um grave acidente nas 24 Horas de Le Mans, que matou o francês Pierre Levegh, da Mercedes, e mais 83 espectadores.
9 comentários:
Pois é Felipão, sem contar que a Mercedes, que havia tido vitórias em 1954 e em 1955 deixou as pistas de Le Mans e só voltou nos anos 1980, com os Sauber C9, além de também ter abandonado o circo e voltou no início dos anos 1990 como fornecedroa de motores...
Pra vc também um Ano Novo cheio de Grandes Premios para você seua família, em todas as áreas de sua vida dentro e fora de casa.
Abs e um Ano Novo tipo assim 10...2010!
Oooooooooooooooooooba! BlogSport em ação novamente!
Grande postagem pra início de ano, Felipão!
Que você e o resto da galera continuem brilhando em 2010!
Beijos sempre com vocês.
Felipão
Nuvolari fez história,foi um icone em duas e quatro rodas,é uma verdadeira lenda!
Que 2010 seja um ano pleno de realizações com muita saúde e com Deus sempre presente em nossos corações!
grande abraço
uhauhauhaha
valeu, pessoal...
e feliz ano novoooo
Nada melhor que retomar as postagens acompanhado pelo retorno dos carros pela Europa após a Guerra. Nessa altura, os alemães tinham coisas bem mais importantes para fazer do que corridas...
Feliz ano novo a todos.
Bem-vindo de volta, Felipão.
Bom 2010 pra vc!
Sempre interessante um pouco de história do automobilismo!
Estaremos acompanhando o blogsport.
Um abraço Felipe!
Fantástico! E vai começar a saga ds corridas pré F1, quando os pilotos era homens na acepção da palavra. E errar custava, muitas vezes, a vida.
Valeu ai, galera...
Giba, seja bem vindo...
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