Com a missão de associar modernidade à marca e acreditando no prestígio das corridas, a Willys passou a fabricar o Alpine, um esportivo montado sobre a plataforma Renault.
Logicamente, a idéia agradou o idealizador do modelo, o francês Jean Redelée. Com o aumento da produção, poderiam competir nas pistas como um Grã-Turismo –categoria esportiva que exigia um número mínimo de carros fabricados.
Logicamente, a idéia agradou o idealizador do modelo, o francês Jean Redelée. Com o aumento da produção, poderiam competir nas pistas como um Grã-Turismo –categoria esportiva que exigia um número mínimo de carros fabricados.
Por sugestão de Mauro Salles, nosso primeiro esportivo foi batizado como “Interlagos” para homenagear o tradicional autódromo paulistano. E o logotipo, duas bandeiras quadriculas cruzadas, foi copiado do símbolo das 500 Milhas de Indianápolis.
Apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo, em 1961, o modelo foi pioneiro no Brasil na utilização de plástico reforçado com fibra de vidro. E, com ele, a Willys passou a dominar o cenário das corridas no Brasil. Nessa fase, podemos destacar a vitória de Bird Clemente nas 200 Milhas de El Pinar, no Uruguai, em 1964 -primeira de um carro "brasileiro" no exterior.
Somente mais tarde, com a chegada de modelos importados, a Willys resolveu trazer três Alpine A-110, em 1966, equipados com motor Renault de 1300 cm³.
Posteriormente, a Willys transformou esses mesmos Alpine nos lendários Mark I, vencedor das Mil Milhas de 1967.
Abaixo um pouco da história do carro em fotos:
Christian Heins, Nelson Enzo Brizzi e Luis Greco.Luiz Pereira Bueno nos 500 Km da Barra da Tijuca, 1965
3 comentários:
Bela materia Felipão,se não me engano o Mauro Salles mantem até hoje o Interlagos nº1 em sua coleção.
Eis aqui o mais belo esportivo brasileiro. De longe.
Belos momentos e belos carros.
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