Equiparam o "monstro" com um motor de 1.775 cm³, que produzia 450 cavalos de potência, posicionado atrás do piloto (central).
A Peugeot fabricou 200 exemplares do T16 em 1984, cumprindo assim uma exigência da FISA, para conseguir a homologação do modelo.
Não fosse pelo grave acidente de Vatanen na Argentina, a temporada teria sido perfeita, pois Timo conquistou o Campeonato de pilotos, enquanto que a Peugeot sagrou-se campeã de marcas.
Entretanto, para 1986, a equipe não contaria com Vatanen, que ainda se recuperava do acidente. Para seu lugar, a Peugeot trouxe Juha Kankkunen. Aquela foi uma temporada muito turbulenta, registrando dois graves acidentes.
O primeiro deles aconteceu em Portugal, quando o português Joaquim Santos perde o controle de seu Ford RS200 e mata três expectadores.
Todas as equipes oficiais se retiram da disputa, numa forma de protesto contra a falta de organização.
O carro pega fogo, matando, lamentavelmente, Toivonen e seu navegador, Sergio Cresto.
Aquele havia sido o golpe de misericórdia na categoria, com a Ford e a Audi se retirando imediatamente do Campeonato.
A FISA acabou proibindo a realização do Campeonato para o ano seguinte e o derradeiro título ficou com o lendário Kankkunen.
Mas a "carreira" do 205 não terminou aí. Jean Todt (sempre ele) fez as modificações necessárias para o carro disputar o Paris Dakar.
Acabou vencendo em 1987 com Vatanen e 1988 com Kankkunen.
5 comentários:
MARAVILHA, Felipe.
Caramba!
Que "loucura" emocionante num belo texto!
Beijos.
Gracias
Grande post! Sempre quis saber mais sobre os anos de ouro do Rally e sobre o Peugeotzinho que barbarizou nas pistas. Valeu!
Imagine Luís...
O seu sobre o Peugeot argentino que motivou o post...
Valeu!!!
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